- A equipe brasileira TupiTech, do Instituto Militar de Engenharia (IME), venceu o Global Hackatom 2025, realizado em Moscou, com um projeto de base lunar sustentável movido a energia nuclear.
- O projeto inclui a produção de insumos essenciais e um sistema de inteligência artificial para melhorar a tomada de decisões em situações críticas.
- A equipe, liderada por Larissa Oliveira de Sá, desenvolveu uma base lunar modular com reatores nucleares de nova geração.
- O sistema de inteligência artificial visa aumentar a resiliência e segurança nas decisões em situações críticas.
- A proposta se conecta aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 7, 9, 11 e 17, promovendo energia limpa, infraestrutura inovadora, assentamentos sustentáveis e cooperação internacional.
A equipe brasileira TupiTech, composta por estudantes do Instituto Militar de Engenharia (IME), conquistou o primeiro lugar no Global Hackatom 2025, competição internacional promovida pela russa Rosatom. O evento, realizado em Moscou, reuniu finalistas de dez países. A equipe brasileira apresentou um projeto inovador de base lunar sustentável movido a energia nuclear. A proposta inclui a produção de insumos essenciais e um sistema de inteligência artificial para melhorar a tomada de decisões em situações críticas.
Desenvolvimento do Projeto
A equipe TupiTech, liderada por Larissa Oliveira de Sá, mestranda em engenharia nuclear, desenvolveu um projeto de base lunar modular equipada com reatores nucleares de nova geração. A proposta prevê a produção de insumos essenciais, como água, oxigênio, hidrogênio e combustível, para sustentar missões de longa duração e apoiar a expansão interplanetária. O plano inclui ainda um pacote de preparação humana para ambientes extremos, com simulações realistas de falhas e emergências e monitoramento fisiológico.
Impacto e Viabilidade
O sistema é apoiado por inteligência artificial, projetada para melhorar a tomada de decisões em situações críticas, com mais resiliência e segurança. Segundo os organizadores, a proposta se conecta diretamente aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 7, 9, 11 e 17, ao combinar energia limpa, infraestrutura inovadora, assentamentos sustentáveis e cooperação internacional.
Trajetória até a Vitória
A trajetória até a final incluiu a vitória na etapa regional em São Paulo, no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), que garantiu a vaga para Moscou. No total, mais de 50 finalistas de dez países participaram da disputa global. Os critérios de avaliação envolveram originalidade, aplicabilidade, impacto e viabilidade de implementação. Além da maratona de 24 horas, os estudantes participaram de visitas técnicas a universidades russas e atividades culturais.
Importância do Evento
O Global Hackatom é considerado um dos principais hackathons ligados ao setor nuclear, reunindo soluções em áreas como inteligência artificial aplicada à segurança de reatores, gestão de resíduos radioativos, integração com renováveis e comunicação científica. A vitória da equipe brasileira destaca o potencial inovador do país no campo da tecnologia nuclear e abre novas perspectivas para futuras colaborações internacionais.