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Pesquisa sobre envelhecimento cerebral revela novas possibilidades de tratamento

Pesquisadores do MIT discutem novas terapias que conectam sistema imunológico e neurodegeneração, visando Alzheimer e Parkinson, em simpósio recente.

Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Audience members packed Singleton Auditorium (and the overflow seating) in MIT’s Building 46 for the Sept. 18 symposium, “The Neuro-Immune Axis and the Aging Brain.”
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  • Pesquisas recentes reforçam a conexão entre o sistema imunológico e doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.
  • O simpósio “The Neuro-Immune Axis and the Aging Brain”, realizado no Massachusetts Institute of Technology (MIT) em 18 de setembro, discutiu novas abordagens terapêuticas que exploram essa relação.
  • Especialistas apresentaram a importância das células imunológicas no cérebro e o papel da microbiota intestinal na progressão do Parkinson.
  • A professora Li-Huei Tsai, do MIT, destacou que entender a interação entre os sistemas nervoso e imunológico pode abrir novas possibilidades de tratamento.
  • Pesquisadores também analisaram o papel do nervo vago na comunicação entre o cérebro e o corpo, sugerindo novas estratégias terapêuticas para doenças relacionadas ao envelhecimento.

Pesquisas recentes reforçam a conexão entre o sistema imunológico e doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. Durante o simpósio “The Neuro-Immune Axis and the Aging Brain”, realizado no MIT em 18 de setembro, especialistas discutiram novas abordagens terapêuticas que aproveitam essa relação.

Os palestrantes destacaram a importância das células imunológicas no cérebro e o papel da microbiota intestinal na progressão do Parkinson. Li-Huei Tsai, professora do MIT, enfatizou que o conhecimento sobre a interação entre os sistemas nervoso e imunológico pode gerar novas possibilidades de tratamento. “O progresso na compreensão de como esses sistemas impactam as doenças neurodegenerativas é promissor”, afirmou.

Novas Abordagens Terapêuticas

A professora Michal Schwartz, do Weizmann Institute, apresentou pesquisas sobre como as células imunológicas podem ajudar na recuperação do cérebro e na plasticidade neural. Ela também mencionou que um sinal imunológico pode surgir com o envelhecimento, prejudicando a função cognitiva. Sua equipe desenvolveu terapias imunológicas que rejuvenescem células imunológicas do cérebro, com potencial para tratamento de Alzheimer.

Outro destaque foi a pesquisa de Sarkis Mazmanian, professor do Caltech, que relacionou a microbiota intestinal ao Parkinson. Seu laboratório descobriu que uma dieta rica em fibras pode melhorar a atividade das células imunológicas no cérebro e aliviar sintomas motores em modelos animais.

Comunicação entre Cérebro e Corpo

Pesquisadores também exploraram o papel do nervo vago, que conecta o cérebro a órgãos do corpo. Sara Prescott, do MIT, apresentou evidências de que a comunicação do cérebro com as vias respiratórias é vital para a defesa imunológica. Com o envelhecimento, essa comunicação diminui, aumentando a vulnerabilidade a infecções.

Além disso, estudos indicam que a regulação da expressão gênica em células imunológicas pode oferecer novas estratégias terapêuticas. Marco Colonna, da Washington University, discutiu como a diferenciação de macrófagos pode influenciar a limpeza de resíduos no cérebro, sugerindo que manipulações genéticas podem ser benéficas no combate ao Alzheimer.

Essas descobertas revelam um panorama inovador para o tratamento de doenças relacionadas ao envelhecimento, unindo conhecimentos de imunologia e neurociência.

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