- Última reunião da Oficina do Grupo de Trabalho Calor Extremo ocorreu em Brasília (DF) na terça-feira (18), em preparação para a COP 30.
- O encontro analisou articulação intersetorial, comunicação de risco, mobilização social e capacitação em calor extremo, com participação de diversos estados.
- As diretrizes foram elaboradas com a participação da Organização Pan‑Americana da Saúde (OPAS/OMS), Conselho Nacional de Saúde (CNS), Conceitos do Conass e Conasems, além de universidades e Defesa Civil.
- Em paralelo, ocorreu um exercício sobre calor extremo no Rio de Janeiro e foi apresentado o conceito de Comunicação Popular de Risco pela consultora Helena Bustamante Ayala.
- O objetivo é criar estratégias de comunicação adaptadas a diferentes públicos, integrar setores, formar profissionais de saúde e reduzir impactos à saúde durante ondas de calor.
A SVSA/MS realizou a sexta e última reunião presencial do Grupo de Trabalho Calor Extremo, em Brasília, na semana da COP 30, para definir diretrizes de comunicação de risco e atuação ante ondas de calor. O objetivo é consolidar estratégias que protejam a população brasileira, com integração intersetorial e capacitação de profissionais de saúde.
O encontro reuniu profissionais de diversos estados e contou com a participação de representantes da OPAS/OMS, do CNS, Conass, Conasems, universidades, Defesa Civil e Vigidesastres. O objetivo foi articular comunicação de risco, mobilização social e ações formativas em situações de calor extremo.
Na agenda paralela, ocorreu no Rio de Janeiro um exercício simulado sobre calor extremo para uma equipe de especialistas da organização parceira. A consultora Helena Bustamante Ayala apresentou conceitos de Comunicação Popular de Risco, destacando o diálogo com o território, escuta ativa e a adaptação cultural das orientações.
O que envolve as diretrizes
As diretrizes reforçam a comunicação eficaz, a mobilização comunitária e a adaptação regional. A ideia é definir estratégias de comunicação para diferentes públicos, integrar setores e promover formação de profissionais de saúde sobre temas climáticos. O grupo destacou a importância da atuação proativa da população.
Por que é relevante
O calor extremo é definido por temperaturas acima da média histórica, com alta umidade e pouca circulação de ar, elevando riscos à saúde. Grupos vulneráveis — idosos, crianças, gestantes, pacientes crônicos e trabalhadores expostos — demandam atenção especial e medidas preventivas.
Suellen Siqueira, do Ministério da Saúde, aponta que as diretrizes visam orientar a população e reduzir impactos, por meio de alertas, comunicação simples e estratégias de prevenção baseadas em evidências.