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Rio de Janeiro é escolhida pela Unesco para sediar conferência sobre oceanos

Rio de Janeiro sediará a conferência da Década do Oceano em 2027, destacando a urgência da ciência oceânica diante das mudanças climáticas.

Voluntários recolhem lixo na praia do Flamengo, no Rio de Janeiro, no Dia Mundial da Água (Foto: Wang Tiancong - 22.mar.25/Xinhua)

Voluntários recolhem lixo na praia do Flamengo, no Rio de Janeiro, no Dia Mundial da Água (Foto: Wang Tiancong - 22.mar.25/Xinhua)

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A Unesco anunciou que o Rio de Janeiro será a sede da conferência da Década do Oceano em 2027. O comunicado foi feito durante uma reunião da comissão oceanográfica da entidade em Paris. O evento será organizado em conjunto pelo governo federal e a Prefeitura do Rio, embora a data exata ainda não tenha sido definida.

O secretário executivo da comissão oceanográfica da Unesco, Vidar Helgesen, destacou que o Brasil, com sua forte conexão com os oceanos, tem sido um exemplo global na implementação da Década do Oceano. A ministra do MCTI, Luciana Santos, celebrou a escolha, ressaltando a importância da ciência oceânica e o engajamento da sociedade. O prefeito Eduardo Paes também comentou, afirmando que a decisão reafirma a capacidade do Rio de receber grandes eventos internacionais.

Importância do Evento

A Década do Oceano, que vai de 2021 a 2030, visa promover a ciência oceânica para o desenvolvimento sustentável. Os oceanos, que cobrem mais de 70% da superfície terrestre, enfrentam desafios significativos devido às mudanças climáticas. A conferência de 2027 será a terceira do ciclo, após um evento online em 2021 e outro realizado em Barcelona em 2024.

Ronaldo Christofoletti, presidente do grupo de especialistas em cultura oceânica da Unesco, afirmou que a conferência ajudará a aumentar a conscientização sobre as causas e consequências do aquecimento global. Ele também mencionou que a realização da cúpula do clima em Belém em novembro deste ano fortaleceu a candidatura do Brasil para sediar o evento.

Desafios e Oportunidades

Apesar do otimismo, a exploração de petróleo na margem equatorial do Brasil levanta preocupações sobre a imagem internacional do país. Christofoletti alertou que a polêmica em torno da Foz do Amazonas indica que parte da sociedade ainda não reconhece o potencial dos oceanos além do petróleo. Ele enfatizou que a emissão de gases do efeito estufa é a principal ameaça aos oceanos, e a exploração de petróleo deve ser reavaliada.

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