Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Ceará alerta sobre impacto devastador de tarifas com 52% de exportações para os EUA

Ceará enfrenta nova taxação de 50% sobre exportações para os EUA, impactando a economia local e a indústria do aço.

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
0:00 0:00
  • O Ceará é o estado brasileiro que mais exporta para os Estados Unidos, com 52% de suas exportações destinadas a esse mercado.
  • Uma nova taxação de 50% sobre produtos brasileiros entrará em vigor em 1º de agosto, gerando preocupações entre empresários e autoridades locais.
  • No primeiro semestre de 2025, as vendas do Ceará para os Estados Unidos ultrapassaram meio bilhão de dólares, com um crescimento de 184% em relação ao mesmo período de 2024.
  • A indústria do aço, que emprega cerca de 10 mil trabalhadores, teme que a taxação reduza as vendas e, consequentemente, os empregos.
  • O governo do Ceará busca alternativas, incluindo a diversificação de mercados e a redução de barreiras comerciais, para proteger a economia local.

O Ceará se destaca como o estado brasileiro que mais exporta para os EUA, com 52% de suas exportações destinadas a esse mercado. No entanto, uma nova taxação de 50% sobre produtos brasileiros, prevista para entrar em vigor em 1º de agosto, gera preocupações entre empresários e autoridades locais, que buscam alternativas para mitigar os impactos.

No primeiro semestre de 2025, as vendas cearenses para os EUA ultrapassaram meio bilhão de dólares, representando um crescimento de 184% em relação ao mesmo período de 2024. O estado lidera as exportações do Nordeste, superando a Bahia e o Maranhão. Augusto Fernandes, CEO da JM Negócios Internacionais, alerta que essa tarifa pode ser “uma bomba atômica” para a economia local, afetando diretamente a cadeia produtiva.

Impactos na Cadeia Produtiva

Os EUA sempre foram os maiores compradores de produtos cearenses, representando 49,7% das exportações em 2000. A nova taxação chega em um momento de crescimento, com um superávit de US$ 342,7 milhões no primeiro semestre. Karina Frota, gerente do Centro Internacional de Negócios da FIEC, destaca que a diversificação da pauta exportadora é crucial, mas a dependência do mercado americano pode causar um efeito cascata negativo.

A indústria do aço, que emprega cerca de 10 mil trabalhadores, teme os impactos da taxação. Francisco Antônio Oliveira Silveira, coordenador-geral do Sindicato dos Metalúrgicos do Ceará, afirma que a redução nas vendas pode levar a uma diminuição na produção e, consequentemente, nos empregos.

Buscando Novos Mercados

Diante da incerteza, o governo do Ceará já iniciou diálogos com autoridades federais e o setor produtivo. O governador Elmano de Freitas se reuniu com empresários de setores estratégicos, como aço e pescados, para discutir medidas que protejam a economia local. A busca por novos mercados e a redução de barreiras comerciais são prioridades, especialmente para produtos como pescados, que enfrentam restrições desde 2018.

As empresas cearenses estão explorando alternativas para minimizar os efeitos da taxação, com foco em mercados internacionais e nacionais. A situação exige uma estratégia comercial robusta para garantir a competitividade e a manutenção dos empregos no estado.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais