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Setor de vinhos francês pede continuidade nas negociações sobre direitos de douana

Tarifas de 15% nos vinhos da União Europeia podem causar perdas de um bilhão de euros e ameaçar 600 mil empregos na França

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
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  • O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aumentou em 15% as tarifas sobre produtos importados, afetando principalmente vinhos e destilados da União Europeia.
  • A medida pode causar uma perda de um bilhão de euros e impactar 600 mil empregos na França.
  • A Federação dos Vinhateiros da França (FEVS) alertou que as tarifas podem reduzir as vendas de vinhos e espirituosos em até 25% no mercado americano.
  • O governo francês, por meio do ministro de Relações Exteriores, Jean-Noël Barrot, busca garantir a proteção dos produtos afetados e continua em negociações com os Estados Unidos.
  • Produtores de champagne, especialmente os pequenos, estão preocupados com a capacidade de absorver os custos adicionais e a possível diminuição no consumo nos Estados Unidos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto que aumenta em 15% as tarifas sobre produtos importados, afetando diretamente o setor de vinhos e destilados da União Europeia, especialmente França e Itália. Essa medida pode resultar em uma perda de um bilhão de euros e impactar 600 mil empregos na França.

A Federação dos Vinhateiros da França (FEVS) expressou preocupação com o impacto das tarifas, que podem reduzir as vendas de vinhos e espirituosos em até 25% no mercado americano. O presidente da FEVS, Gabriel Picard, destacou que a combinação das tarifas com a desvalorização do dólar pode agravar a situação. Ele pediu que as negociações para isentar esses produtos das tarifas continuem.

A Comissão Europeia está em diálogo com os Estados Unidos para buscar isenções, mas até o momento, não obteve sucesso. O ministro de Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot, afirmou que o governo francês não desistirá de garantir a proteção dos vinhos e espirituosos. O mercado americano é considerado estratégico, representando 10% das exportações de champagne e 14% do faturamento do setor.

Os produtores de champagne, especialmente os pequenos, estão preocupados com a capacidade de absorver os custos adicionais. Maxime Toubart, copresidente do Comitê Interprofissional do Vinho de Champagne (CIVC), alertou que a tarifa pode levar a uma diminuição no consumo de champagne nos Estados Unidos. A situação é crítica, pois muitos clientes estão hesitantes em fazer novos pedidos até que a situação se esclareça.

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