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União Europeia aumenta produção, mas tarifas de Trump geram incertezas econômicas

Produção agrícola da União Europeia deve crescer, aumentando exportações e reduzindo importações, apesar das tarifas dos EUA

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
O presidente dos EUA, Donald Trump, aperta a mão da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, após anúncio de acordo sobre tarifas (Foto: Evelyn Hockstein/Reuters)
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  • A União Europeia (UE) prevê aumento de 4,1% na produção de cereais e 12% nas oleaginosas para a safra de 2025/26.
  • A expectativa é que as exportações cresçam 26% e as importações diminuam 19%, apesar das tarifas de 15% impostas pelos Estados Unidos.
  • Em 2023, a UE exportou US$ 41,9 bilhões em produtos agropecuários para os EUA, sendo US$ 36,7 bilhões em produtos agrícolas.
  • A soja não transgênica, que representa apenas 2% da produção da UE, tem potencial de crescimento, especialmente nos mercados europeu e asiático.
  • A recente onda de frio no norte do Paraná causou danos significativos às lavouras de milho, afetando a colheita.

A União Europeia (UE) projeta um cenário mais otimista para a safra de 2025/26, com um aumento de 4,1% na produção de cereais e 12% nas oleaginosas. Essa elevação deve resultar em maior disponibilidade para exportação e uma redução nas importações, mesmo diante das novas tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

Os dados da Direção Geral de Agricultura da Comissão Europeia indicam que as exportações podem crescer 26%, enquanto as importações devem cair 19%. A tarifa de 15% aplicada pela administração Trump é inferior aos 50% que o Brasil enfrenta, mas ainda assim gera preocupações entre os produtores europeus. Em 2023, a UE exportou US$ 41,9 bilhões em produtos agropecuários para os EUA, sendo US$ 36,7 bilhões em produtos agrícolas.

A nova tarifa pode impactar os preços e o consumo nos EUA, que dependem de produtos europeus como vinhos, óleos e laticínios. Em 2024, os americanos gastaram US$ 5,7 bilhões em vinhos da UE e US$ 2,6 bilhões em cereais. A incerteza climática e as tensões comerciais também são fatores que preocupam o setor agrícola europeu.

Desafios e Oportunidades

A soja não transgênica, que representa apenas 2% da produção da UE, apresenta potencial de crescimento, especialmente para os mercados europeu e asiático. O novo presidente do Instituto Soja Livre, Luiz Fiorese, destaca a importância de contratos de longo prazo para garantir estabilidade aos produtores.

Além disso, a empresa Satis, fornecedora de bioinsumos, espera um aumento de 20% no faturamento para 2025/26, apostando na sustentabilidade e na preservação ambiental. A expectativa é que os bioinsumos representem 15% do faturamento total da empresa nos próximos anos.

Por fim, a recente onda de frio no norte do Paraná causou danos significativos às lavouras de milho, com produtores enfrentando dificuldades na colheita. A combinação de desafios climáticos e comerciais continua a moldar o futuro do setor agrícola na União Europeia.

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