Trump nomeia crítico da Fed para vaga na junta de governadores dos EUA
Stephen Miran assume interinamente a governança da Reserva Federal enquanto Christopher Waller é cotado para a presidência da instituição

O presidente Donald Trump, este quinta-feira na Casa Branca. (Foto: Jonathan Ernst/REUTERS)
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A governadora da Reserva Federal dos Estados Unidos, Adriana Kugler, anunciou sua renúncia, surpreendendo o público. Em resposta, o presidente Donald Trump nomeou Stephen Miran como seu substituto interino até janeiro, quando termina o mandato de Kugler. A confirmação de Miran pelo Senado ocorrerá durante o recesso de verão.
Miran, atual presidente do Conselho de Assessores Econômicos, já criticou a gestão da Reserva Federal, apontando a falta de independência e erros políticos. Em um artigo recente, ele e Dan Katz propuseram reformas, alegando que a Fed se desviou de suas funções principais. Miran afirmou que o histórico da instituição levanta dúvidas sobre sua conformidade com as melhores práticas de independência.
Possíveis Substitutos de Powell
Enquanto isso, Christopher Waller, membro da Junta de Governadores da Fed, é o principal candidato para substituir Jerome Powell na presidência. Waller, que já se opôs à manutenção das taxas de juros, é visto como uma escolha que poderia trazer estabilidade ao mercado financeiro. Trump, por sua vez, tem pressionado a Fed a reduzir as taxas de juros, atualmente entre 4,25% e 4,5%, para estimular o consumo.
Além de Waller, outros nomes como Kevin Warsh e Kevin Hasset também estão sendo considerados para a presidência da Fed. A escolha de Miran, um crítico da instituição, levanta preocupações sobre a independência da Fed em relação ao governo, especialmente em um momento em que a economia apresenta sinais de desaceleração.
Desafios Econômicos
Waller, em recente discurso, destacou que a economia está perdendo impulso, com uma desaceleração no consumo e no emprego. Ele defendeu a necessidade de cortes nas taxas de juros para apoiar o crescimento econômico. A situação atual da economia e as decisões da Fed serão cruciais para o futuro financeiro dos Estados Unidos, especialmente com a proximidade das eleições.
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