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Mercados emergentes se destacam com a fraqueza do dólar americano

Investidores aproveitam a depreciação do dólar para explorar oportunidades em mercados emergentes, destacando Brasil, Índia e China

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Duas pessoas observam uma tela com as flutuações dos índices bursáteis em relação à Bolsa de Brasil, em São Paulo, em uma imagem de arquivo. (Foto: AMANDA PEROBELLI/REUTERS)
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  • Investidores estão diversificando suas carteiras devido à incerteza geopolítica e comercial, especialmente após declarações de Donald Trump que afetaram a confiança nos Estados Unidos.
  • O dólar se depreciou quase 9% em 2023, impulsionando os mercados emergentes, com previsão de nova queda da moeda.
  • O índice MSCI Emerging Markets, que representa ações de países em desenvolvimento, subiu quase 20% neste ano, superando o S&P 500, que avançou apenas 9%.
  • Instituições financeiras, como MUFG e Goldman Sachs, preveem continuidade da fraqueza do dólar, destacando Brasil e Coreia do Sul como os mais sensíveis a essas flutuações.
  • A renda fixa em mercados emergentes se torna mais atraente, com o Fundo Monetário Internacional projetando crescimento de 4% para essas economias, em contraste com 1,2% para o mundo desenvolvido.

Os investidores estão diversificando suas carteiras em um cenário de incerteza geopolítica e comercial, especialmente após as declarações de Donald Trump, que abalaram a confiança nos Estados Unidos. A depreciação do dólar, que já caiu quase 9% em 2023, está impulsionando os mercados emergentes, com analistas prevendo uma queda adicional da moeda.

O MSCI Emerging Markets, que representa ações de países em desenvolvimento, subiu quase 20% neste ano, superando o S&P 500, que avançou apenas 9%. Segundo Stefan Eppenberger, estrategista da Vontobel, um dólar fraco eleva as valorizações em mercados emergentes, tornando ativos locais mais caros e permitindo taxas de juros mais baixas. Países como Brasil, Índia e China estão se destacando como oportunidades promissoras.

Oportunidades em Mercados Emergentes

Grandes instituições financeiras, como MUFG e Goldman Sachs, preveem uma continuação da fraqueza do dólar. MUFG estima uma queda de 6,2% até 2026, enquanto Goldman Sachs aponta que a desconfiança em relação à Reserva Federal pode agravar a situação. O Brasil e a Coreia do Sul são os mais sensíveis a essas flutuações, com 50% de suas variações de índices explicadas pelo câmbio.

Patricia Urbano, gestora da Edmond de Rothschild AM, aposta em China, Índia, Polônia e Coreia do Sul. A China se destaca em tecnologia e veículos elétricos, enquanto a Índia ganha relevância nas cadeias de suprimento globais. A dívida emergente também está atraindo atenção, com gestores como Peter Branner, da Aberdeen Investments, prevendo que cortes nas taxas de juros em mercados emergentes podem favorecer a rentabilidade.

Atração pela Renda Fixa

A renda fixa em mercados emergentes está se tornando mais atraente, especialmente em comparação com a renda fixa dos países desenvolvidos. A alta dos juros reais em regiões como América Latina e Europa Oriental oferece oportunidades significativas. A Pictet AM destaca que a dívida em moeda local está em um ponto favorável, com fundamentos econômicos sólidos.

O FMI projeta um crescimento de 4% para economias emergentes, em contraste com apenas 1,2% para o mundo desenvolvido. Essa resiliência pode sustentar as perspectivas de investimento, especialmente em um ambiente de incertezas comerciais. A Bolsa emergente está se preparando para um potencial crescimento, com analistas observando que as valorizações estão com desconto em relação a mercados desenvolvidos.

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