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Empresário do Paraná é acusado de fraudar agricultores em golpe de R$ 22 milhões

Celso Fruet, foragido após golpe de R$ 22 milhões, deixa agricultores sem acesso a grãos e gera prejuízos significativos na região

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Celso Fruet ostentava carros de luxo nas redes sociais (Foto: Reprodução/ Rede Sociais)
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  • Celso Fruet, empresário de uma cerealista em Campo Bonito, Paraná, é considerado foragido após aplicar um golpe de R$ 22 milhões contra 109 agricultores.
  • A Polícia Civil do Paraná emitiu um mandado de prisão preventiva por estelionato.
  • Fruet esvaziou sua empresa antes de fugir, deixando os agricultores sem acesso aos grãos armazenados.
  • A defesa do empresário afirma que ele está disposto a depor, mas enfrenta dificuldades para agendar uma data.
  • A cooperativa Copacol comprou a estrutura da cerealista por R$ 40 milhões, mas não adquiriu os ativos da empresa.

Celso Fruet, proprietário de uma cerealista em Campo Bonito, Paraná, é considerado foragido pela Polícia Civil do Paraná após aplicar um golpe de R$ 22 milhões contra 109 agricultores. A delegada Raiza Bedim, de Guaraniaçu, confirmou que o empresário possui um mandado de prisão preventiva por estelionato.

Fruet, conhecido por seu estilo de vida luxuoso, com carros de alto valor e propriedades rurais, esvaziou sua empresa antes de fugir no final de julho. Agricultores que tentaram acessar seus grãos armazenados encontraram a cerealista vazia, sem funcionários ou equipamentos. A família de Marilete Pagani, que tinha 320 sacas de soja na empresa, relatou um prejuízo de cerca de R$ 38 mil, dinheiro destinado ao tratamento de saúde de um familiar.

A investigação revelou que Fruet atraía clientes oferecendo preços acima do mercado. Antes deste caso, ele já havia sido investigado por estelionato em outras cidades, como Capanema e Virmond, utilizando o mesmo método. A polícia tentou intimá-lo para depor em duas ocasiões, mas ele não compareceu. A defesa de Fruet, representada pelo advogado Higor Fagundes, afirmou que o empresário está disposto a depor, mas alega dificuldades em agendar uma data viável.

A cooperativa Copacol adquiriu a estrutura da cerealista por R$ 40 milhões, mas a compra se limitou ao imóvel e equipamentos, sem incluir os ativos da empresa. A delegada Bedim destacou que a investigação não pode esperar pela boa vontade do investigado, enfatizando a urgência do caso.

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