- A Target enfrenta dificuldades, com a saída do CEO Brian Cornell e o fim da parceria com a Ulta Beauty, impactando suas vendas.
- As ações da empresa caíram 22% em 2025 e desvalorizaram cerca de 60% desde 2021.
- A expectativa para os resultados do segundo trimestre é baixa, com previsão de lucro por ação de $2,04, abaixo dos $2,57 do ano anterior.
- A receita estimada é de $24,9 bilhões, e a Target revisou suas projeções de vendas, prevendo uma queda de um dígito percentual.
- Analistas como os da Morgan Stanley e Wells Fargo veem potencial de recuperação nas ações, com preços-alvo entre $112 e $115.
A Target enfrenta um cenário desafiador, com a divulgação de resultados do segundo trimestre fiscal prevista para esta quarta-feira. As expectativas são baixas, especialmente após a saída do CEO Brian Cornell e o término da parceria com a Ulta Beauty, que impactou a categoria de beleza da rede.
As ações da Target caíram 22% em 2025, refletindo um período de vendas estagnadas. Desde o pico em 2021, a empresa viu suas ações desvalorizarem cerca de 60%. A diminuição no tráfego de clientes é evidente, com dados apontando uma queda quase semanal desde janeiro. Além disso, a Target revisou suas projeções de vendas, prevendo uma queda de um dígito percentual para o ano fiscal.
Expectativas e Análises
Analistas de Wall Street projetam que os resultados da Target podem surpreender, dado que as expectativas estão em níveis baixos. A previsão é de um lucro por ação de $2,04, uma queda em relação aos $2,57 do ano anterior, com receita estimada em $24,9 bilhões. A análise sugere que a empresa pode ter um desempenho melhor do que o esperado, o que poderia impulsionar as ações.
A Evercore, por exemplo, estabeleceu um preço-alvo de $108 por ação, indicando um potencial de alta de 3%. O analista Greg Melich acredita que a estimativa de vendas está alinhada com a realidade e que a empresa está em busca de novas parcerias, como com a Warby Parker, após o fim da colaboração com a Ulta.
Perspectivas Futuras
A Morgan Stanley mantém uma classificação de “overweight” para as ações da Target, com um preço-alvo de $112, prevendo uma recuperação nas vendas. O analista Simeon Gutman observa que a avaliação da empresa é “não exigente”, o que limita o risco de queda. Já a TD Cowen destaca que as expectativas estão baixas, mas a possibilidade de resultados melhores do que o temido pode beneficiar a empresa.
Por fim, a Wells Fargo vê um “risco-recompensa” favorável para a Target, com um preço-alvo de $115. Apesar das preocupações sobre a capacidade da gestão em reverter a situação, a análise sugere que a marca ainda possui potencial para melhorar sua imagem e resultados financeiros.