- Investidores iniciantes costumam escolher a poupança por causa da complexidade dos termos financeiros.
- A poupança é garantida pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que cobre até R$ 250 mil por CPF.
- As ‘caixinhas virtuais’ estão se destacando como uma alternativa mais rentável, com segurança semelhante à poupança.
- Em 2025, a renda fixa deve atingir 100 milhões de CPFs, um aumento de 9% em relação ao ano anterior.
- No primeiro semestre de 2025, os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) totalizaram R$ 1,15 trilhão, superando os R$ 957 bilhões da poupança.
Os investidores iniciantes frequentemente se sentem sobrecarregados por jargões financeiros, levando muitos a escolher a poupança como opção de investimento. Embora a poupança seja garantida pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que assegura até R$ 250 mil por CPF em caso de falência da instituição, novas alternativas estão surgindo.
As chamadas ‘caixinhas virtuais’ têm se destacado como uma opção mais atrativa, oferecendo rendimentos superiores à poupança e a mesma segurança. A educadora financeira Aline Soaper afirma que “entre a poupança e as ‘caixinhas’, a ‘caixinha’ é muito mais vantajosa em relação ao rendimento e tão segura quanto a poupança”. Essa modalidade de investimento tem atraído um número crescente de investidores, com a renda fixa alcançando 100 milhões de CPFs em 2025, um aumento de 9% em relação ao ano anterior.
Essas ‘caixinhas’, que investem principalmente em títulos de renda fixa como CDBs, superaram a poupança em volume de aplicações. Dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) mostram que, no primeiro semestre de 2025, os CDBs totalizaram R$ 1,15 trilhão, enquanto a poupança ficou em R$ 957 bilhões. Felipe Paiva, diretor de Relacionamento com Cliente da B3, destaca que esse crescimento é impulsionado pelos bancos digitais.
Para quem está considerando investir, é importante realizar simulações comparativas entre a poupança e as ‘caixinhas’. É fundamental lembrar que o Imposto de Renda (IR) incide sobre os rendimentos, com taxas que variam de 22,5% para aplicações de até 180 dias a 15% para investimentos acima de 720 dias. O planejador financeiro Carlos Castro alerta que esses custos podem não ser totalmente claros para os investidores.