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Infinitas e Apeiron se unem para impulsionar IPOs na Suécia

Family offices europeias apostam em IPOs na Suécia, buscando alternativas para startups em um mercado de capitais mais flexível

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • Investidores de alto patrimônio estão buscando diversificação na Europa devido à incerteza sobre tarifas nos Estados Unidos.
  • Duas family offices europeias estão financiando startups para IPOs na Suécia.
  • Robin Lauber e Christian Angermayer lideram a iniciativa, com empresas como Kanaan Sellers Group e Storypod entre as primeiras a serem listadas.
  • A Nasdaq Stockholm foi escolhida pela flexibilidade do mercado sueco, que permite emissão ágil de novas ações.
  • Startups europeias enfrentam desafios para se tornarem públicas, pois a lucratividade é um requisito, ao contrário dos Estados Unidos.

Investidores de alto patrimônio estão cada vez mais voltando seus olhares para a Europa, buscando diversificação e estabilidade em meio à incerteza sobre tarifas nos Estados Unidos. Nesse cenário, duas family offices europeias estão se unindo para financiar startups com o objetivo de realizar IPOs na Suécia.

Robin Lauber, herdeiro de uma fortuna imobiliária suíça, e o bilionário alemão Christian Angermayer estão liderando essa iniciativa. As empresas Kanaan Sellers Group e Storypod estão entre as primeiras a serem listadas, aproveitando um mercado de capitais mais flexível. Lauber, da Infinitas Capital, e Angermayer, da Apeiron Investment Group, estão colaborando com a Elevat3 Capital, braço de venture capital de Angermayer.

Lauber afirmou que é um momento promissor para o mercado de IPOs na Europa, destacando que estão criando um modelo para que startups possam acessar os mercados de capitais mais cedo. As empresas em questão incluem Kanaan Sellers Group, que atua no e-commerce, Storypod, focada em educação infantil, e HausVorteil, uma fintech inovadora.

Embora o interesse por startups europeias esteja crescendo, elas enfrentam desafios para se tornarem públicas. Lauber observou que, ao contrário dos EUA, onde empresas podem abrir capital sem serem lucrativas, na Europa, especialmente na Alemanha, a lucratividade é um requisito. O objetivo de Lauber é mostrar que é possível ter IPOs bem-sucedidos na Europa sem precisar migrar para os EUA.

A escolha da Nasdaq Stockholm para as listagens se deve à flexibilidade do mercado sueco, que permite a emissão de novas ações de forma mais ágil. Além disso, a cultura de investidores de varejo na Suécia, onde os ganhos de capital em ações não são tributados em contas de investimento, é um atrativo. Lauber acredita que, ao abrir capital, as empresas podem obter melhores avaliações e financiamento, permitindo um crescimento mais robusto.

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