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Guerra na Ucrânia provoca escassez de explosivos e busca por alternativas aumenta

Estados Unidos autorizam nova fábrica de TNT no Kentucky para atender à demanda militar e civil até 2028, diante da escassez global

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Trabalhadores conectam fios antes de uma explosão planejada em uma pedreira na Virgínia, enquanto empresas buscam alternativas ao TNT para extração de materiais (Foto: Reprodução)
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  • Os Estados Unidos enfrentam uma escassez crítica de trinitrotolueno (TNT), essencial para usos militares e civis.
  • A situação piorou devido à guerra na Ucrânia e à interrupção de fornecimentos da Rússia e China.
  • O Congresso autorizou a construção de uma nova fábrica de TNT no Kentucky, com investimento de US$ 435 milhões, prevista para operar no final de 2028.
  • A produção de TNT nos EUA foi significativa até a década de 1980, quando a última fábrica fechou por questões ambientais.
  • O Departamento de Defesa busca diversificar fontes de suprimento e aumentar a produção nacional de explosivos.

Os Estados Unidos enfrentam uma escassez crítica de trinitrotolueno (TNT), um explosivo essencial para aplicações militares e civis. A situação se agravou devido à guerra na Ucrânia e à interrupção de fornecimentos da Rússia e China. Para contornar essa crise, o Congresso autorizou a construção de uma nova fábrica de TNT no Kentucky, com investimento de US$ 435 milhões. A previsão é que a unidade comece a operar no final de 2028, focando exclusivamente no uso militar.

Historicamente, o TNT foi amplamente utilizado, com produção significativa até a década de 1980, quando a última fábrica foi fechada devido a questões ambientais. Desde então, os EUA passaram a depender de fornecedores estrangeiros, principalmente da Polônia, que atualmente enfrenta dificuldades para atender à demanda, já que grande parte de sua produção é destinada à Ucrânia. Além disso, a Rússia e a China interromperam suas exportações para os Estados Unidos, aumentando a pressão sobre a produção de armamentos.

A escassez de TNT não afeta apenas o setor militar, mas também a indústria de detonação civil, que utiliza o explosivo para mineração e construção. Clark Mica, presidente de uma associação comercial da indústria de explosivos, destacou que nove em cada dez explosivos utilizados em mineração dependem do TNT. Com a guerra em curso, as empresas estão explorando alternativas, como o tetranitrato de pentaeritritol (PETN), embora a capacidade de produção ainda seja incerta.

O Departamento de Defesa dos EUA está buscando diversificar suas fontes de suprimento, reduzindo a dependência da Polônia. Uma porta-voz do Exército indicou que esforços estão sendo feitos para aumentar a produção nacional de explosivos, visando garantir a segurança e a eficácia das operações militares e civis no país.

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