- A Urban Revivo, varejista chinesa, abriu sua segunda loja em Londres em três de setembro de 2025.
- A nova unidade possui quase 2,7 mil metros quadrados e faz parte de um plano para abrir 200 lojas internacionais em cinco anos.
- A marca, que já tem mais de 400 lojas na China, busca expansão devido à desaceleração do consumo no país.
- A empresa estabeleceu um centro de design europeu para adaptar seus produtos ao mercado ocidental.
- A Fashion Momentum Group, controladora da Urban Revivo, considera abrir capital, mas ainda não definiu um cronograma.
A varejista chinesa Urban Revivo inaugurou sua segunda loja em Londres nesta quarta-feira, 3, como parte de um ambicioso plano de expansão internacional. A nova unidade, com quase 2,7 mil metros quadrados, surge em um contexto de desaceleração do consumo na China, onde a marca já possui mais de 400 lojas.
A Urban Revivo, frequentemente comparada à espanhola Zara, visa abrir 200 novas lojas em mercados internacionais nos próximos cinco anos. A empresa, que faz parte de um grupo crescente de marcas chinesas buscando crescimento fora do país, já possui unidades em Nova York e Hong Kong, além de cerca de 20 pontos no Sudeste Asiático.
Leo Li, presidente da Fashion Momentum Group (FMG), controladora da Urban Revivo, afirmou que a estratégia de globalização já estava em desenvolvimento antes da crise no consumo chinês. A FMG registrou vendas de 7 bilhões de yuans (aproximadamente R$ 5,37 bilhões) no último ano, com a meta de que 5 bilhões de yuans (cerca de R$ 3,83 bilhões) venham de mercados internacionais até 2030.
Desafios e Adaptação
Um dos principais desafios enfrentados pela Urban Revivo é a adaptação de seus produtos para os consumidores europeus e norte-americanos. Para isso, a empresa estabeleceu um centro de design europeu em 2024. Especialistas apontam que a marca precisa aprender a operar em um ambiente de negócios diferente, onde a coleta e análise de dados são cruciais para o sucesso.
Chengcheng Li, da agência SuperHeroes, acredita que a origem chinesa da marca não será um obstáculo, já que os consumidores estão mais preocupados com a conexão emocional dos produtos do que com sua procedência.
Além disso, a FMG está considerando abrir capital em breve, embora ainda não tenha um cronograma definido. O CEO Li mencionou que a oferta pública de ações é uma possibilidade concreta, mas sem datas específicas até o momento.