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Brasil deve evitar importação de petróleo apesar da urgência em reduzir emissões

Artur Watt defende exploração de petróleo e agilidade no licenciamento ambiental em sua posse na ANP, apesar das pressões climáticas

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Plataforma da Petrobras localizada no Espírito Santo (Foto: Reprodução)
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  • O novo diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), Artur Watt, defendeu a continuidade da produção de petróleo no Brasil durante sua cerimônia de posse em cinco de setembro de dois mil e vinte e cinco.
  • Watt afirmou que a urgência em reduzir as emissões de carbono não deve levar o Brasil a importar petróleo, ressaltando a importância econômica do setor.
  • Ele mencionou a exploração de novas fronteiras, como a bacia da Foz do Amazonas, que enfrenta resistência de organizações ambientalistas.
  • O diretor da ANP, Pietro Mendes, também empossado, pediu agilidade nos processos de licenciamento ambiental, destacando a necessidade de novas reservas.
  • A nova gestão da ANP reflete a estratégia do governo de manter a produção de combustíveis fósseis enquanto busca atender às demandas ambientais.

O novo diretor-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), Artur Watt, defendeu a continuidade da produção de petróleo no Brasil, mesmo diante da necessidade de reduzir as emissões de gases do efeito estufa. Em sua cerimônia de posse, realizada na sexta-feira (5), Watt enfatizou que a urgência climática não deve comprometer a produção nacional de petróleo, essencial para a economia do país.

“A necessidade urgente de reduzir a emissão de carbono não pode significar o Brasil voltar a importar petróleo”, afirmou Watt, destacando a importância do setor energético. Ele também mencionou a exploração de novas fronteiras, como a bacia da Foz do Amazonas, que enfrenta resistência de organizações ambientalistas. A Petrobras busca licenciar o primeiro poço em águas profundas nessa região, considerada crucial para a reposição de reservas após o esgotamento do pré-sal.

Novas Fronteiras e Licenciamento

O diretor da ANP, Pietro Mendes, também empossado na mesma cerimônia, reforçou a necessidade de buscar novas reservas e pediu agilidade nos processos de licenciamento ambiental. Mendes, que já atuou como braço direito do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou que o Brasil enfrenta um gargalo na parte ambiental, dificultando a obtenção de aprovações conjuntas com o Ministério do Meio Ambiente.

A cerimônia contou com a presença de Silveira, que empossou diretores de outras agências reguladoras, incluindo a ANSN (Agência Nacional de Segurança Nuclear). A nova composição da ANP reflete a estratégia do governo em manter a produção de combustíveis fósseis, ao mesmo tempo em que busca atender às demandas ambientais.

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