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São Paulo impulsiona a adoção de práticas ESG em fundos imobiliários corporativos

Taxa de vacância em edifícios verdes em São Paulo é de 18%, enquanto prédios não certificados alcançam 31% em 2024.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
São Paulo é apresentada como o principal centro corporativo do Brasil, destacando-se em empreendimentos de alto padrão e na agenda ESG (Foto: Reprodução)
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  • O conceito de ESG (Environmental, Social and Governance) se tornou essencial no mercado financeiro, especialmente em Fundos Imobiliários (FIIs).
  • Em 2024, a taxa de vacância em edifícios verdes em São Paulo foi de 18%, enquanto prédios não certificados apresentaram 31%.
  • São Paulo é um polo de edifícios sustentáveis na América Latina, com 63% dos escritórios de classe A recém-construídos recebendo certificação verde nos últimos cinco anos.
  • A Taxonomia Sustentável Brasileira, que deve ser implementada em 2026, estabelecerá critérios para a sustentabilidade, impactando a concessão de crédito e investimentos.
  • Gestores de FIIs reconhecem que a adoção de critérios ESG é crucial para atrair investidores, tornando edifícios verdes quase obrigatórios no mercado de lajes corporativas.

Nos últimos anos, o conceito de ESG (Environmental, Social and Governance) se consolidou como um fator decisivo no mercado financeiro, especialmente em Fundos Imobiliários (FIIs). Em 2024, a taxa de vacância em edifícios verdes em São Paulo foi de 18%, contrastando com 31% nos prédios não certificados, evidenciando a valorização de empreendimentos sustentáveis.

São Paulo se destaca como um polo de edifícios sustentáveis na América Latina, com 63% dos escritórios de classe A recém-construídos na região recebendo certificação verde nos últimos cinco anos. O Brasil, atualmente, representa quase 30% dos escritórios verdes da América Latina, impulsionando os FIIs a modernizar seus ativos com tecnologias que promovem eficiência energética e bem-estar.

Impacto da Taxonomia Sustentável

A Taxonomia Sustentável Brasileira, prevista para 2026, deve estabelecer critérios claros para a sustentabilidade, influenciando a concessão de crédito e investimentos. Ativos que se alinharem a essa taxonomia terão acesso facilitado a financiamentos, enquanto empreendimentos defasados poderão perder competitividade.

Além disso, o aumento dos riscos climáticos, como enchentes e incêndios, pressiona investidores a priorizar ativos resilientes. A modernização de prédios antigos, por meio de retrofit, é uma estratégia essencial para manter a competitividade no mercado. Essa renovação inclui a implementação de sistemas de climatização eficientes e infraestrutura para veículos elétricos.

A Nova Realidade do Mercado

Os gestores de FIIs em São Paulo reconhecem que a adoção de critérios ESG é uma estratégia crucial para atrair e reter investidores. Edifícios verdes, que antes eram considerados premium, agora são praticamente obrigatórios no mercado de lajes corporativas. Essa transformação não apenas reduz a vacância, mas também fortalece a resiliência dos ativos, tornando-os mais atraentes para investidores institucionais.

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