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Varejo registra queda de 1,4% em agosto, segundo dados da Cielo

Varejo brasileiro enfrenta queda real de 1,4% em agosto, com inflação impactando o consumo e e-commerce crescendo 3,9% em termos nominais

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Pesquisa da Cielo monitora empresas de diferentes setores a partir de dados de pagamentos (Foto: Reprodução)
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  • O faturamento do varejo brasileiro caiu 1,4% em termos reais em agosto de 2025, em comparação ao mesmo mês do ano anterior.
  • O crescimento nominal foi de 3,5%, refletindo uma alta de preços acumulada de 4,95% nos últimos 12 meses.
  • O vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo, Carlos Alves, destacou que a inflação impacta o consumo, evidenciando a tendência de crescimento nominal com queda real.
  • Setores como turismo e transporte tiveram desempenho positivo, enquanto supermercados e hipermercados enfrentaram desaceleração nas vendas.
  • O e-commerce cresceu 3,9% em termos nominais, e as vendas presenciais aumentaram 3,4% em relação ao mesmo mês do ano passado.

O faturamento do varejo brasileiro registrou uma queda de 1,4% em termos reais em agosto de 2025, em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Apesar desse recuo, o crescimento nominal foi de 3,5%, refletindo a alta geral de preços acumulada em 4,95% nos últimos 12 meses. Os dados são do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), que analisa o desempenho de diversos setores a partir de informações de pagamentos.

O cenário atual do varejo é marcado por um comportamento cauteloso dos consumidores, que ainda enfrentam os efeitos da inflação. Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo, destacou que agosto reforça a tendência de crescimento nominal com queda real, evidenciando o impacto da inflação sobre o consumo. Setores como turismo e transporte apresentaram desempenho positivo, enquanto supermercados e hipermercados começaram a sentir uma desaceleração nas vendas.

Desempenho Setorial

A análise do ICVA revelou que os serviços enfrentaram uma retração de 1,8%, principalmente devido ao desempenho negativo de bares e restaurantes, afetados pela alta de preços. O segmento de bens não duráveis também apresentou queda de 0,4%, impactado pela desaceleração nas compras em supermercados. A pesquisa identificou uma tendência de ajuste na demanda dos consumidores, que estão mais atentos aos preços.

Por outro lado, o e-commerce se destacou com um crescimento de 3,9% em termos nominais em agosto, enquanto as vendas presenciais aumentaram 3,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. Esses dados indicam uma mudança no comportamento de compra, com os consumidores buscando alternativas no ambiente digital.

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