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Kering enfrenta desafios para reduzir dívida e revitalizar suas marcas de luxo

Luca de Meo inicia sua gestão na Kering com a missão de reduzir dívidas e revitalizar a Gucci em meio a desafios financeiros e criativos

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Luca de Meo, novo CEO da Kering, tem como primeira tarefa fortalecer a posição financeira da empresa (Foto: Reprodução)
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  • Luca de Meo, ex-CEO da Renault, assume a presidência da Kering na próxima semana, sucedendo François-Henri Pinault.
  • O novo CEO enfrenta desafios financeiros e criativos, incluindo a redução da dívida líquida de € 8,9 bilhões e a revitalização da marca Gucci.
  • De Meo planeja apresentar um plano estratégico na primavera e terá que lidar com uma estrutura administrativa pesada, que conta com dois vice-CEOs.
  • A Kering está reavaliando a aquisição de 30% da Valentino, com o valor de compra do restante da marca estimado em € 4 bilhões, podendo ser reestruturado.
  • A Gucci, que representa mais de 60% das vendas da Kering, precisa de uma nova direção criativa, enquanto a empresa avalia sua estratégia no setor de beleza.

Luca de Meo, ex-CEO da Renault, assume a presidência da Kering na próxima semana, sucedendo François-Henri Pinault. O novo CEO enfrenta desafios financeiros e criativos significativos, incluindo a necessidade de reduzir a dívida da empresa e revitalizar a marca Gucci.

A Kering, que possui uma dívida líquida estimada em € 8,9 bilhões, precisa urgentemente de uma reestruturação. De Meo destacou a importância de tomar decisões rápidas e difíceis, prometendo apresentar um plano estratégico na primavera. Além disso, ele terá que lidar com uma estrutura administrativa pesada, que inclui dois vice-CEOs.

Outro desafio é a aquisição de 30% da Valentino, que pode exigir uma reavaliação. A Kering já indicou que o valor de compra do restante da marca, estimado em € 4 bilhões, pode ser “substancialmente inferior” a esse montante. De Meo pode considerar reestruturar o acordo, oferecendo ações em vez de um pagamento em dinheiro.

Revitalização da Gucci

A Gucci, que representa mais de 60% das vendas da Kering, está em um momento crítico. As vendas não mostraram melhora no último trimestre, e a marca precisa de uma nova direção criativa. De Meo terá que decidir se mantém Demna Gvasalia como diretor criativo, após a saída de Matthieu Blazy da Bottega Veneta.

Além disso, a Kering está avaliando sua estratégia no setor de beleza. A empresa adquiriu a Creed por € 3,5 bilhões em 2023, mas a integração dos produtos de beleza da Gucci, atualmente licenciados para a Coty, está em discussão. Uma possível separação da licença poderia liberar recursos financeiros, mas também apresenta riscos.

De Meo terá que equilibrar a necessidade de cortar custos com o investimento em criatividade e design, fundamentais para o sucesso no setor de luxo. A Kering, que já foi referência em unir marcas e designers, busca reencontrar essa fórmula de sucesso sob a nova liderança.

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