- O PNC Financial Services anunciou a aquisição de um banco regional no Colorado por mais de US$ 4 bilhões.
- A meta é dobrar os ativos do banco para US$ 1 trilhão, posicionando-o entre os maiores dos Estados Unidos.
- Com a compra, os ativos do PNC devem chegar a quase US$ 600 bilhões, aproximando-se de concorrentes como U.S. Bancorp e Capital One.
- O PNC planeja abrir 60 novas agências por ano, totalizando mais de 2.000 unidades, e diversificar suas operações com criptomoedas.
- Apesar da expansão, as ações do PNC cresceram apenas 13% no último ano, abaixo do índice KBW Nasdaq Bank, que teve alta de quase 30%.
O PNC Financial Services, sob a liderança de Bill Demchak, anunciou a aquisição de um banco regional no Colorado por mais de US$ 4 bilhões. O objetivo é dobrar os ativos do banco para US$ 1 trilhão, posicionando-se entre os maiores dos Estados Unidos, ao lado de JPMorgan e Bank of America.
Com essa compra, os ativos do PNC devem alcançar quase US$ 600 bilhões, aproximando-se de concorrentes como U.S. Bancorp e Capital One. Demchak, que está à frente do PNC desde 2013, acredita que instituições de médio porte precisam ganhar escala para sobreviver em um ambiente competitivo. Ele destacou as pressões de investidores e os custos regulatórios como fatores que impulsionam essa estratégia.
Expansão e Diversificação
Além das aquisições, o PNC planeja expandir sua rede de agências, com a meta de abrir 60 novas unidades por ano, totalizando mais de 2.000 agências. Essa estratégia visa captar depósitos de baixo custo em um cenário onde muitos clientes estão migrando para grandes bancos. O PNC também está diversificando suas operações, com uma parceria com a Coinbase para permitir transações em criptomoedas e um acordo com a TCW Group para operações em crédito privado.
Apesar da expansão, as ações do PNC tiveram um crescimento modesto de 13% no último ano, inferior ao ganho de quase 30% do índice KBW Nasdaq Bank. Para enfrentar esses desafios, Demchak trouxe Mark Wiedman, ex-BlackRock, como presidente e provável sucessor, com a missão de modernizar a operação e estabelecer conexões com grandes fundos de private equity.
O Cenário Regulatório
O ambiente regulatório pode favorecer os planos de expansão do PNC. Enquanto a administração Biden endureceu a análise de fusões no setor bancário, a era Trump é vista como mais favorável a grandes operações. Demchak, conhecido por sua visão de longo prazo, afirmou que está atento a boas oportunidades e preparado para uma possível nova onda de consolidação no setor bancário dos EUA.