- O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou uma queda de 1,4% na produção total de café no Brasil, estimando um total de 56,8 milhões de sacas de 60 kg.
- A produção de café arábica, a principal variedade, foi estimada em 37 milhões de sacas, com uma redução de 1,6% em relação ao mês anterior, devido à bienalidade negativa e problemas climáticos.
- Em contrapartida, a produção de café canephora (conilon) aumentou 15,8%, alcançando 19,8 milhões de sacas, impulsionada por um crescimento na área colhida e no rendimento médio.
- Rondônia teve uma queda de 5,5% na produção, enquanto o Espírito Santo, maior produtor de café canephora, registrou um aumento de 20,8%.
- Minas Gerais, maior produtor de café arábica, revisou sua estimativa para 25,7 milhões de sacas, uma diminuição de 7,5% em relação a 2024.
A produção de café no Brasil registrou uma queda de 1,4%, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 11. A estimativa total é de 56,8 milhões de sacas de 60 kg, refletindo uma redução no rendimento médio, que também caiu 1,4% em relação ao mês anterior. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) manteve uma projeção de crescimento de 1,8% em comparação ao ano passado.
A produção de café arábica, a principal variedade cultivada no país, foi estimada em 37 milhões de sacas, com uma diminuição de 1,6% em relação ao mês anterior. Essa queda é atribuída à bienalidade negativa, um fenômeno natural que resulta em menor produção nos anos ímpares, além de problemas climáticos, como a falta de chuvas e calor excessivo no segundo semestre de 2024.
Desempenho do Café Canephora
Em contrapartida, o café canephora, conhecido como conilon, teve um desempenho positivo, com uma estimativa de produção de 19,8 milhões de sacas, representando um aumento de 15,8% em relação ao ano anterior. Esse crescimento é impulsionado por um aumento de 4% na área a ser colhida e de 11,4% no rendimento médio. A produção de café canephora em 2025 deve alcançar um recorde histórico, refletindo a boa rentabilidade da espécie.
Nos principais estados produtores, as variações foram significativas. Rondônia enfrentou uma queda de 5,5% na produção, enquanto o Espírito Santo, maior produtor de café canephora, viu um aumento de 20,8%. A Bahia também apresentou crescimento, com um aumento de 18% na produção. Minas Gerais, por sua vez, que é o maior produtor de café arábica, revisou sua estimativa para 25,7 milhões de sacas, uma diminuição de 7,5% em relação a 2024, devido à queda de 2,5% no rendimento médio das lavouras.
