- O testamento de Giorgio Armani foi revelado em 11 de setembro de 2023, após sua morte em 4 de setembro, aos 91 anos.
- A fortuna de Armani é estimada em US$ 9,6 bilhões, com planos para a venda de 15% de sua empresa.
- Os herdeiros receberão ações e imóveis, enquanto Pantaleo Dell’Orco, seu braço direito, liderará o processo de vendas.
- A venda da participação deve ocorrer em até 18 meses, com a LVMH, L’Oréal e EssilorLuxottica como potenciais compradores.
- Armani também deixou um vasto império imobiliário, incluindo propriedades em Milão, Saint-Tropez e Antígua.
O testamento de Giorgio Armani, revelado em 11 de setembro de 2023, detalha a divisão de sua fortuna de US$ 9,6 bilhões e os planos para a venda de 15% de sua empresa. O estilista faleceu em 4 de setembro, aos 91 anos. Com 99,9% da marca sob seu controle, Armani deixou a Fundação Armani com os 0,1% restantes, criada para garantir a gestão futura da empresa.
Os herdeiros, agora bilionários, herdarão ações e imóveis. Pantaleo Dell’Orco, braço direito de Armani, liderará o processo de vendas. O testamento sugere que os herdeiros vendam a participação em 18 meses, com a LVMH, L’Oréal e EssilorLuxottica como potenciais compradores. Dell’Orco, que herdará 30% da empresa, terá um papel crucial na transição.
A estrutura de controle da empresa será mantida até a primeira transação. Após a venda inicial, os herdeiros dividirão os lucros, limitando seus ganhos a 45% do valor total da companhia. A Fundação Armani garantirá uma participação mínima de 30,1%.
Além das ações, Armani dividiu um vasto império imobiliário entre os familiares, incluindo propriedades em Milão, Saint-Tropez e Antígua. A Forbes estima que a marca Armani vale cerca de US$ 5,6 bilhões, enquanto o restante da fortuna inclui uma participação de 2% na EssilorLuxottica e outros investimentos.
Os herdeiros agora enfrentam o desafio de vender a participação na marca, que teve um desempenho financeiro difícil em 2024, com uma queda de 24% no EBITDA. Apesar disso, a marca mantém prestígio na indústria da moda, atraindo interesse de grandes grupos. A LVMH, por exemplo, é vista como uma opção natural, dada sua experiência em expandir marcas de luxo.