- A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) está reformando sua maior unidade armazenadora em Ponta Grossa.
- A capacidade de armazenamento será aumentada de 300 mil para 420 mil toneladas.
- A reforma visa modernizar o maquinário e melhorar a eficiência na recepção, estoque e expedição de grãos.
- A Conab busca parcerias com a iniciativa privada para aprimorar a infraestrutura de armazenamento.
- O Programa para Construção e Ampliação de Armazéns, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), é uma das opções de financiamento disponíveis.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) está reformando sua maior unidade armazenadora em Ponta Grossa, aumentando a capacidade de armazenamento de 300 mil para 420 mil toneladas. Essa ação é parte de um esforço para enfrentar os desafios de armazenamento que surgem com a produção agrícola brasileira, que deve alcançar 350,2 milhões de toneladas nesta safra.
Historicamente, o Brasil tem enfrentado dificuldades na capacidade de escoamento e armazenamento de grãos. A Conab, ao assumir a gestão, encontrou 27 armazéns fechados e sem recursos para manutenção nas 64 unidades restantes. A reforma em Ponta Grossa visa não apenas aumentar a capacidade, mas também modernizar o maquinário para agilizar a recepção, estoque e expedição dos grãos.
Parcerias e Iniciativas
Além das reformas, a Conab está buscando parcerias com a iniciativa privada para melhorar a infraestrutura de armazenamento. O Programa para Construção e Ampliação de Armazéns, do BNDES, é uma das linhas de financiamento disponíveis para incentivar a construção de silos. A Conab também atua como uma agência de inteligência agropecuária, oferecendo dados que ajudam os produtores a otimizar suas safras e escoamento.
A importância do armazenamento eficiente é crucial, especialmente considerando que o Brasil colhe até três safras por ano. A agilidade na entrada e saída dos grãos é fundamental para evitar déficits e garantir a soberania alimentar. O diretor-presidente da Conab, Edegar Pretto, enfatiza que a agência deve continuar a iluminar o caminho do agronegócio e da agricultura familiar, que desempenham papéis vitais na produção de alimentos e na geração de divisas para o país.