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Fusões e aquisições no setor financeiro devem estagnar até 2026

Transações de M&A no setor financeiro devem estagnar em 2025, com 75 operações até julho, refletindo incertezas econômicas e políticas

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Aumento de 41,5% nas transações do setor financeiro de janeiro a julho de 2025, totalizando 75 transações em comparação ao mesmo período de 2024 (Foto: Reprodução)
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  • As transações de fusões e aquisições (M&A) no setor financeiro brasileiro devem estagnar em 2025 e 2026, devido a incertezas políticas e econômicas.
  • Até julho de 2025, foram registradas 75 operações, um aumento de 41,5% em relação ao mesmo período de 2024.
  • Daniel Aranha, sócio da PwC, aponta que o período eleitoral e a expectativa de juros elevados dificultam o fechamento de negócios.
  • A Reforma Tributária, que entrará em vigor em 2026, também impacta negativamente o setor.
  • A aquisição da operação do Julius Baer no Brasil pelo BTG Pactual reflete a busca por oportunidades em um mercado mais cauteloso e estratégico.

As transações de fusões e aquisições (M&A) no setor financeiro brasileiro devem permanecer estagnadas em 2025 e 2026, refletindo um cenário de incertezas políticas e econômicas. Até julho deste ano, foram registradas 75 operações, um aumento de 41,5% em relação ao mesmo período de 2024. Contudo, esse crescimento é visto como uma estratégia defensiva de consolidação, e não uma tendência de mercado.

Daniel Aranha, sócio da PwC, destaca que o período eleitoral e a expectativa de juros elevados contribuem para a resistência no fechamento de negócios. Ele observa que a Reforma Tributária, que entrará em vigor em 2026, também impacta negativamente o setor. A previsão é que o total de operações em 2025 fique próximo ou levemente acima das 101 transações realizadas em 2024.

Oportunidades e Estratégias

A aquisição da operação do Julius Baer no Brasil pelo BTG Pactual exemplifica a busca por oportunidades no setor. Essa movimentação visa aumentar a participação do banco no competitivo mercado de gestão de fortunas. Aranha ressalta que, embora o número de transações tenha diminuído desde o pico de 139 operações em 2022, as negociações atuais são mais cirúrgicas e focadas em ajustes de valor.

O cenário atual é marcado por uma desaceleração nas transações, que antes eram impulsionadas pela pandemia e pelo interesse em fintechs e insurtechs. Agora, os valores dessas empresas estão mais ajustados, refletindo uma nova realidade no mercado financeiro. As operações de M&A, portanto, estão se tornando mais cautelosas e estratégicas, em resposta às condições econômicas e regulatórias.

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