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Empresas buscam soluções para reter talentos e combater a fuga de profissionais

A exaustão entre líderes e a falta de investimentos em desenvolvimento agravam a crise de retenção de talentos nas empresas brasileiras.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
6,5 milhões de brasileiros pediram demissão em 2024, o maior número já registrado (Foto: Reprodução)
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  • A rotatividade de funcionários no Brasil aumentou, com 6,5 milhões de demissões registradas em 2024.
  • O setor de varejo apresenta um turnover que pode chegar a 100% por trimestre, dificultando a construção de uma cultura organizacional sólida.
  • Metade dos líderes no Brasil se sente exausta ou isolada, o que afeta a retenção de talentos.
  • A redução de investimentos em desenvolvimento de líderes e equipes compromete a criação de ambientes de trabalho engajadores.
  • Para reverter essa situação, é necessário focar em autonomia, flexibilidade, desenvolvimento e colaboração nas empresas.

A rotatividade de funcionários no Brasil atinge níveis alarmantes, com 6,5 milhões de demissões registradas em 2024. O cenário, que já era desafiador antes da pandemia, se agravou, especialmente em setores como o varejo, onde o turnover pode chegar a 100% por trimestre. Essa situação dificulta a construção de uma cultura organizacional sólida e a estabilidade operacional.

A exaustão entre líderes é um fator crítico nesse contexto. Uma pesquisa realizada em 2023 revelou que metade dos líderes no Brasil se sente exausta ou isolada, o que impacta diretamente a retenção de talentos. Com ambientes de trabalho pouco inspiradores, muitos profissionais, especialmente das gerações mais jovens, estão optando por deixar suas posições. A falta de oportunidades para aprendizado e crescimento, aliada a lideranças despreparadas, contribui para esse fenômeno.

Os investimentos em desenvolvimento de líderes e equipes foram severamente cortados desde a pandemia. Essa redução compromete a capacidade das organizações de criar ambientes engajadores. A exaustão não deve ser considerada o novo normal, e perder metade da equipe em um ano não pode ser visto como rotina. Para reverter essa situação, é essencial reconstruir o foco no desenvolvimento das pessoas e das lideranças.

A boa notícia é que soluções estão ao alcance das empresas. Ambientes onde os colaboradores podem ser autênticos, com espaço para cooperação e crescimento, são fundamentais. As chaves para a retenção de talentos incluem autonomia, flexibilidade, desenvolvimento e colaboração. Investir nessas áreas não é um custo, mas sim uma estratégia essencial para garantir resultados sustentáveis e positivos.

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