- O euro atingiu seu maior valor desde julho, sendo negociado a US$ 1,1813 em 16 de setembro de 2025.
- A moeda europeia apresenta uma valorização acumulada de quase 14% em 2025, a melhor performance em nove meses.
- A expectativa é de que o Banco Central Europeu (BCE) não corte as taxas de juros, enquanto o Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos deve iniciar cortes.
- Se o euro superar US$ 1,1829, poderá alcançar o nível mais alto desde setembro de 2021.
- Hedge funds estão adotando operações mais simples, refletindo confiança na valorização do euro, com muitos investidores apostando em um valor acima de US$ 1,20.
O euro alcançou seu maior valor desde julho, sendo negociado a US$ 1,1813 nesta terça-feira, 16. A moeda europeia apresenta uma valorização acumulada de quase 14% em 2025, a melhor performance em nove meses, conforme dados da Bloomberg.
Esse avanço é impulsionado pela expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) não realizará cortes nas taxas de juros, enquanto o Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos deve iniciar um ciclo de flexibilização monetária ainda este ano. A combinação desses fatores torna o euro mais atrativo para os investidores.
Se o euro superar a cotação de US$ 1,1829, alcançada em julho, poderá atingir o nível mais alto desde setembro de 2021. Contratos de opções indicam que há espaço para uma nova alta, com muitos investidores apostando em um valor acima de US$ 1,20. Dados da Depository Trust & Clearing Corporation (DTCC) revelam que mais de dois terços das opções de euro-dólar negociadas na segunda-feira foram de posições compradas, evidenciando a confiança no movimento de alta.
Expectativas do Mercado
Hedge funds, que anteriormente utilizavam estruturas complexas, estão agora migrando para operações mais simples, refletindo uma maior convicção na valorização do euro. Estrategistas do Morgan Stanley destacam que a posição tática em dólar está neutra antes da decisão do Fed, o que pode favorecer ainda mais a moeda europeia caso as expectativas de cortes sejam confirmadas.
O cenário atual sugere que o euro pode continuar sua trajetória de valorização, beneficiando-se da diferença nas políticas monetárias entre a Europa e os Estados Unidos.