- A Amazônia Legal apresenta um déficit grave em saneamento, com 35% da população sem acesso à água potável e 82,4% sem coleta de esgoto.
- Um estudo do Instituto Trata Brasil indica que a universalização do saneamento na região pode gerar R$ 330 bilhões em benefícios socioeconômicos.
- Diariamente, 2,3 trilhões de litros de esgoto não tratado são despejados nos rios da Amazônia.
- Entre 2024 e 2040, os benefícios econômicos da universalização devem ultrapassar R$ 330,1 bilhões, incluindo R$ 2,7 bilhões em saúde e R$ 25,1 bilhões em valorização imobiliária.
- Atualmente, o investimento em saneamento na região Norte é de apenas R$ 66,52 por habitante, enquanto o ideal seria R$ 223.
A Amazônia Legal enfrenta um grave déficit em saneamento, com 35% da população sem acesso à água potável e 82,4% sem coleta de esgoto. Um estudo do Instituto Trata Brasil revela que a universalização do saneamento na região pode gerar R$ 330 bilhões em benefícios socioeconômicos.
Diariamente, 2,3 trilhões de litros de esgoto não tratado são despejados nos rios da Amazônia. O estudo, divulgado em 16 de outubro, destaca que os benefícios da universalização superariam os custos com obras e investimentos. Para cada real investido, o retorno seria de R$ 5,10, valor superior à média nacional.
Os maiores ganhos per capita seriam observados em Acre, Rondônia e Amazonas, com destaque para as capitais Rio Branco, Porto Velho e Macapá. O estudo, realizado em parceria com a EX ANTE Consultoria, aponta que os principais benefícios incluem a redução de custos com saúde, aumento da escolaridade e geração de empregos.
Entre 2024 e 2040, os benefícios econômicos gerados pela universalização do saneamento devem ultrapassar R$ 330,1 bilhões. Os ganhos incluem R$ 2,7 bilhões em saúde, R$ 25,1 bilhões em valorização imobiliária e R$ 22,1 bilhões em turismo. A presidente executiva do Instituto, Luana Pretto, ressalta a importância do saneamento para o desenvolvimento das crianças e a conservação dos recursos hídricos.
Atualmente, o investimento em saneamento na região Norte é de apenas R$ 66,52 por habitante, enquanto o ideal seria R$ 223. A urgência de investimentos em saneamento é crucial para garantir um futuro mais saudável e produtivo para os habitantes da Amazônia.