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Mercosul e Efta estabelecem exigência de energia limpa para serviços digitais

Mercosul e Efta firmam acordo que isenta 97% das exportações e exige uso de 67% de energia limpa para serviços digitais no Brasil

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Acordo exige que empresas comprovem uso de, ao menos, 67% de energia limpa para atuar no setor digital (Foto: Reprodução)
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  • O Mercosul e a Associação Europeia de Livre Comércio (Efta) firmaram um acordo que isenta 97% das exportações de taxas entre os países envolvidos.
  • O pacto inclui Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein.
  • Uma cláusula exige que empresas estrangeiras que prestem serviços digitais ao Brasil utilizem 67% de energia limpa nos últimos três anos.
  • A medida visa reforçar compromissos globais como o Acordo de Paris e a Convenção sobre Diversidade Biológica.
  • A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considera a iniciativa um avanço para a transição energética e a atração de investimentos no Brasil.

O Mercosul e a Associação Europeia de Livre Comércio (Efta) firmaram um acordo nesta terça-feira, que isenta 97% das exportações de taxas entre os países envolvidos. O pacto, que inclui Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein, traz uma cláusula inovadora para o comércio digital com o Brasil.

A nova regra determina que empresas estrangeiras que desejam prestar serviços digitais ao Brasil devem comprovar que 67% de sua energia elétrica é proveniente de fontes limpas, como solar, eólica, hidrelétrica, nuclear e biomassa, nos últimos três anos. Essa exigência, já aplicada por Noruega e Islândia, visa reforçar compromissos globais como o Acordo de Paris e a Convenção sobre Diversidade Biológica.

Implicações para a Transição Energética

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considera a medida um passo significativo para a transição energética e a descarbonização. A entidade acredita que o acordo pode atrair investimentos para o Brasil, que já possui uma matriz energética predominantemente limpa. A estratégia se alinha ao conceito de powershoring, que busca realocar indústrias intensivas em energia para países com abundância de fontes renováveis.

Além de facilitar o comércio, a cláusula representa um incentivo para que as empresas adotem práticas mais sustentáveis. O Mercosul, ao estabelecer essa condição, não apenas promove a integração econômica, mas também se posiciona como um ator relevante nas discussões sobre sustentabilidade e responsabilidade ambiental no comércio internacional.

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