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Unimed-Rio e Ferj firmam acordo para quitar parte da dívida com médicos cooperados

Médicos cooperados da Unimed-Rio protestam por pagamentos atrasados e exigem auditoria nas contas da cooperativa, que enfrenta crise financeira.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Pronto Atendimento da Unimed localizado na Rua Siqueira Campos (Foto: Reprodução)
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  • A Unimed-Rio iniciou o pagamento de parte das dívidas com médicos cooperados, mas aplicou descontos de 10%.
  • Desde abril, a cooperativa enfrenta atrasos nos pagamentos, resultando na redução da rede credenciada da Unimed Ferj.
  • Médicos aguardam o pagamento de atendimentos realizados em abril e maio, cujos valores estão em discussão judicial.
  • Um grupo de médicos solicitou uma assembleia geral extraordinária e uma auditoria nas contas da cooperativa, mas o pedido foi negado.
  • A falta de pagamentos impacta usuários, como duas irmãs que relatam dificuldades para conseguir atendimento médico, apesar de pagarem R$ 8 mil mensais pelo plano.

A Unimed-Rio iniciou, nesta terça-feira, o pagamento de parte das dívidas com médicos cooperados, mas com descontos de 10%. Desde abril, a cooperativa enfrenta atrasos nos pagamentos, o que resultou na redução da rede credenciada da Unimed Ferj, com profissionais fechando consultórios e recusando atendimentos.

A Unimed-Rio, que transferiu sua carteira de usuários para a Unimed Ferj no ano passado devido a dificuldades financeiras, continua atuando como prestadora de serviços. Em comunicado, a cooperativa informou que um acordo com a Ferj previa o repasse de valores referentes a consultas e procedimentos realizados em junho, mas o montante recebido foi inferior ao esperado.

Os médicos ainda aguardam o pagamento dos atendimentos realizados em abril e maio, cujos valores estão sendo discutidos judicialmente. A situação gera preocupação entre os profissionais, que temem ter que arcar com dívidas significativas. Recentemente, um grupo de médicos entregou um documento com 807 assinaturas solicitando uma assembleia geral extraordinária e uma auditoria nas contas da cooperativa, mas o pedido foi negado.

A falta de pagamentos impacta diretamente os usuários. As irmãs Gloria Maria Pereira Borba, de 77 anos, e Ana Lucia Pereira Borba, de 75, relatam dificuldades para conseguir atendimento médico. Ambas pagam R$ 8 mil mensais em um contrato familiar, mas os médicos que as atendem não estão mais disponíveis devido aos atrasos. Gloria lamenta que terá que pagar consultas que deveriam ser cobertas pelo plano.

A Unimed-Rio e a Unimed Ferj foram contatadas, mas ainda não se manifestaram sobre a situação. A falta de transparência nas finanças da cooperativa continua a ser uma preocupação para os médicos, que buscam soluções para a crise que afeta tanto os profissionais quanto os usuários.

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