- Em agosto, a cesta de 12 alimentos básicos teve uma queda de 1,05%, passando de R$ 351,88 em julho para R$ 348,17.
- Nove itens apresentaram redução de preço, incluindo arroz (-2,61%) e feijão (-2,30%).
- Três produtos tiveram alta: margarina cremosa (+0,99%), farinha de trigo (+0,51%) e queijo muçarela (+0,13%).
- O indicador da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) para 35 produtos de largo consumo também caiu 1,06%, com o valor médio da cesta passando de R$ 813,44 para R$ 804,85.
- Apesar das quedas, os preços das carnes permanecem elevados devido a fatores como estiagem e valorização do dólar, que afetam os custos de produção e incentivam as exportações.
Dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) revelam que, em agosto, a cesta de 12 alimentos básicos teve uma queda de 1,05%, passando de R$ 351,88 em julho para R$ 348,17. Essa redução foi impulsionada por nove itens que apresentaram diminuição de preço, enquanto apenas três registraram alta.
Os alimentos que tiveram os preços reduzidos incluem: arroz (-2,61%), feijão (-2,30%), café torrado e moído (-2,17%), massa sêmola de espaguete (-0,78%), leite longa vida (-1,04%), carne bovina – cortes do dianteiro (-0,39%), farinha de mandioca (-1,98%), óleo de soja (-0,15%) e açúcar refinado (-0,67%). Em contrapartida, os produtos que aumentaram foram: margarina cremosa (+0,99%), farinha de trigo (+0,51%) e queijo muçarela (+0,13%).
Tendências de Preços
O indicador da Abras, que mede a variação de preços de 35 produtos de largo consumo, também apresentou uma retração de 1,06% em agosto, marcando a terceira queda consecutiva. O valor médio da cesta caiu de R$ 813,44 em julho para R$ 804,85 em agosto. No setor de carnes, as principais quedas foram observadas no frango congelado (-1,45%), na carne bovina – corte traseiro (-0,86%) e no dianteiro (-0,39%). O único aumento foi registrado no pernil (+0,76%).
Apesar das quedas recentes, os preços das carnes ainda permanecem elevados. O vice-presidente da Abras, Marcio Milan, destacou que a estiagem e os incêndios do segundo semestre de 2024 impactaram as pastagens e elevaram os custos de produção, efeitos que se estendem até 2025. Além disso, a valorização do dólar tem incentivado as exportações, que costumam ser mais intensas no segundo semestre.
Perspectivas Futuras
No acumulado do ano, os maiores recuos foram observados no arroz (-19,12%), óleo de soja (-7,16%) e feijão (-5,45%). Para os próximos meses, a Abras prevê que a entressafra do arroz pode limitar a continuidade da queda nos preços, enquanto a quebra de 10% na segunda safra de feijão deve sustentar os preços em patamares mais firmes.