- Os Correios suspenderam todos os envios de encomendas para os Estados Unidos e Porto Rico desde o fim de agosto.
- A decisão foi tomada devido a uma nova tributação sobre pacotes, que afeta pessoas físicas e jurídicas.
- A isenção de tarifas para pequenos pacotes, válida para remessas até US$ 800, foi encerrada.
- Remessas internacionais a partir de US$ 100 agora são tributadas, e os tributos devem ser pagos antecipadamente pelo exportador.
- Empresas de logística internacional, como FedEx e DHL, continuam a operar normalmente, oferecendo alternativas para envio.
Os Correios suspenderam, desde o fim de agosto, todos os envios de encomendas para os Estados Unidos e Porto Rico. A decisão foi tomada em resposta a uma nova tributação sobre pacotes, que afeta tanto pessoas físicas quanto jurídicas. A medida se deve ao fim da isenção de tarifas para pequenos pacotes, que era válida para remessas com valor até US$ 800.
A mudança, que entrou em vigor em 29 de agosto, foi uma ação do governo dos EUA, inicialmente focada em países como China e Hong Kong, mas que agora se aplica globalmente. Com isso, remessas internacionais a partir de US$ 100 passaram a ser tributadas. Para pessoas jurídicas, os tributos são aplicáveis independentemente do valor. Além disso, os EUA exigem que o exportador pague os tributos antecipadamente no momento da postagem.
Impactos da Suspensão
A suspensão dos envios pelos Correios já gera descontentamento entre usuários. Gilmar Rocha, um dos afetados, relatou que não conseguiu enviar uma caixa para um parente nos EUA. Ana Albuquerque Taveira também enfrentou dificuldades ao tentar despachar um presente de aniversário para a neta. Os Correios informaram que todas as companhias aéreas parceiras se recusaram a transportar mercadorias para os EUA, limitando o envio de documentos a uma única empresa.
A estatal está em contato com operadores credenciados e com a União Postal Universal (UPU) para buscar soluções que permitam a retomada das postagens. Apesar da suspensão, empresas de logística internacional, como FedEx e DHL, continuam a operar normalmente, adaptando-se às novas regras. A FedEx destacou que suas operações não foram impactadas e que está pronta para ajudar os clientes a se orientarem nas novas exigências.
Alternativas Disponíveis
Enquanto os Correios buscam resolver a situação, empresas como UPS oferecem soluções para facilitar o envio de mercadorias aos EUA. Elas disponibilizam serviços que incluem consolidação de cargas e suporte no processo de desembaraço aduaneiro. A situação atual evidencia a necessidade de adaptação rápida às novas regulamentações, tanto por parte dos Correios quanto dos operadores logísticos.
