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Amazônia Legal avança em energia, mas desigualdade persiste entre comunidades

Leilão visa melhorar o fornecimento de energia em regiões isoladas, com 22% da geração prevista a partir de fontes renováveis e gás natural.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Amazônia Legal: 181 mil famílias ainda vivem sem energia elétrica (Foto: Reprodução)
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  • O Brasil alcançou 99,8% de cobertura de energia elétrica em domicílios, segundo dados de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
  • Apesar do avanço, a Região Norte apresenta desigualdades, com apenas 85% dos domicílios rurais conectados.
  • A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o edital do Leilão nº 1/2025, focado em sistemas isolados no Amazonas e Pará, com 241 projetos inscritos.
  • O leilão, programado para setembro, prevê que 22% da geração contratada venha de fontes renováveis ou gás natural, com 61% dos projetos sendo híbridos.
  • A dependência de termelétricas a diesel em sistemas isolados resulta em energia cara e poluente, afetando principalmente as famílias de menor renda.

O Brasil avança na universalização do acesso à energia elétrica, com 99,8% dos domicílios conectados, segundo dados de 2022 do IBGE. Apesar desse progresso, desigualdades persistem, especialmente na Região Norte, onde apenas 85% dos domicílios rurais têm acesso à eletricidade. Essa situação é crítica na Amazônia Legal, que abriga cerca de 30 milhões de habitantes e concentra a maior parte do déficit energético do país.

Recentemente, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o edital do Leilão nº 1/2025, destinado a sistemas isolados no Amazonas e Pará. O leilão, programado para setembro, recebeu 241 projetos, totalizando quase 1,9 GW de potência cadastrada. Desses, 22% da geração contratada deverá vir de fontes renováveis ou gás natural, com 61% dos projetos sendo híbridos, combinando térmicas com energia solar e baterias.

Os sistemas isolados, comuns em estados como Acre e Roraima, dependem principalmente de termelétricas a diesel, resultando em energia cara e poluente. Dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) indicam que o consumo de eletricidade é mais concentrado entre famílias de maior renda, enquanto as de menor renda ainda utilizam biomassa e gás liquefeito de petróleo (GLP) para cozinhar. Essa realidade reflete as limitações econômicas e sociais enfrentadas por muitas famílias.

Programas como Luz para Todos e a Tarifa Social de Energia Elétrica têm contribuído para aumentar a cobertura, beneficiando milhões de brasileiros. No entanto, o desafio vai além da simples conexão à rede elétrica; é necessário garantir um fornecimento de energia limpo, acessível e sustentável para promover o desenvolvimento na Amazônia Legal.

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