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As ruas mais caras de São Paulo e os fatores que impulsionam sua valorização

Maquetes de projetos de luxo superam o custo de imóveis reais, enquanto a Rua Frederic Chopin registra apartamentos a R$ 36,9 milhões.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Rua Frederic Chopin, no Jardim Europa, com apartamentos avaliados em quase R$ 37 milhões (Foto: Reprodução)
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  • O mercado imobiliário de luxo em São Paulo apresenta inovações e preços altos, com maquetes de projetos custando mais que imóveis reais.
  • A Rua Frederic Chopin, nos Jardins, é a mais cara da cidade, com apartamentos avaliados em média em R$ 36,9 milhões.
  • Os empreendimentos na Rua Frederic Chopin são exclusivos, com apenas sete prédios, sendo cinco da construtora São José. O condomínio St. Paul tem unidades de até 1.413 m², com preços que podem chegar a R$ 120 milhões.
  • A Rua Seridó é a segunda mais cara, com apartamentos a R$ 32,8 milhões. Ambas as ruas são residenciais e atraem a elite paulistana.
  • A pesquisa da Loft indica que os Jardins e o Itaim Bibi são as regiões mais valorizadas, com o metro quadrado do Itaim Bibi a R$ 19,31 mil. A baixa oferta e alta demanda marcam o cenário atual do mercado.

O mercado imobiliário de luxo em São Paulo continua a surpreender com suas inovações e preços exorbitantes. Recentemente, as maquetes de projetos de alto padrão passaram a custar mais do que imóveis reais, refletindo a sofisticação e o investimento no setor. A Rua Frederic Chopin, localizada nos Jardins, destaca-se como a mais cara da cidade, com apartamentos que alcançam a média de R$ 36,9 milhões.

Os empreendimentos na Rua Frederic Chopin são notáveis pela exclusividade e segurança. Com apenas sete prédios, cinco deles são da construtora São José, incluindo o St. Paul, que conta com unidades de até 1.413 m² e preços que podem chegar a R$ 120 milhões. O condomínio, que oferece diversas comodidades, tem uma taxa média de R$ 15 mil.

Valorização das Regiões

A Rua Seridó, próxima à Frederic Chopin, ocupa a segunda posição no ranking das ruas mais caras, com apartamentos avaliados em média em R$ 32,8 milhões. Ambas as ruas são estritamente residenciais e atraem a elite paulistana, destacando-se pela tranquilidade e segurança. Lucas Melo, da MBRAS, ressalta que a Rua Frederic Chopin é uma área onde apenas moradores circulam, aumentando a sensação de privacidade.

Além disso, a pesquisa da Loft indica que as regiões dos Jardins e do Itaim Bibi são as mais valorizadas da cidade, com o metro quadrado do Itaim Bibi alcançando R$ 19,31 mil. A proximidade com o polo financeiro da Faria Lima é um fator crucial para essa valorização, conforme analisa Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft.

Tendências do Mercado

O cenário atual do mercado imobiliário de luxo em São Paulo é marcado pela baixa oferta e alta demanda. A ocupação nas ruas mais caras é quase total, e a escassez de terrenos dificulta novos lançamentos. Cyro Naufel, do Grupo Lopes, observa que a verticalização pode criar novos bolsões de luxo, mas a exclusividade das áreas já consolidadas permanece.

Os dados do Índice FipeZAP revelam que, apesar da alta nos preços, as ruas mais valorizadas sofrem menos com as oscilações econômicas. Compradores dessas áreas, que geralmente não dependem de financiamento, mantêm sua capacidade de compra mesmo em cenários desafiadores.

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