- O Ibovespa alcançou recordes consecutivos, mantendo-se em torno de 145 mil pontos, apesar de um leve recuo de 0,06% em 18 de setembro.
- Fernando Ferreira, estrategista-chefe da XP, recomenda que investidores migrem para a renda variável, pois o índice está descontado em relação à média histórica de Preço/Lucro.
- Atualmente, o índice apresenta um Preço/Lucro de 9,4x, enquanto a média histórica varia entre 11x e 12x.
- Apenas 13,1% das carteiras de pessoas físicas estão alocadas em ações, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
- Ferreira sugere diversificação antes da queda da Selic, já que o mercado antecipa esses cortes e as correções podem ser aproveitadas.
O Ibovespa continua sua trajetória positiva, alcançando recordes consecutivos. Após um leve recuo de 0,06% nesta quinta-feira (18), o índice se mantém em torno de 145 mil pontos, levando investidores a questionar a viabilidade de investir em ações brasileiras neste cenário.
Fernando Ferreira, estrategista-chefe da XP, afirma que ainda é um bom momento para investir em ações. Ele destaca que o índice está descontado em relação à média histórica, que varia entre 11x e 12x no Preço/Lucro, enquanto o atual é de 9,4x. Ferreira recomenda que investidores com alta alocação em renda fixa considerem a migração para a renda variável, já que apenas 13,1% das carteiras de pessoas físicas estão em ações, segundo a Anbima.
A expectativa de cortes na Selic também é um fator relevante. Ferreira sugere que os investidores não esperem a queda dos juros para diversificar suas carteiras. O mercado já antecipa esses movimentos, e a diversificação deve ocorrer antes que os cortes se concretizem. Ele observa que, em correções recentes do mercado americano, a Bolsa brasileira teve um desempenho relativamente melhor, o que pode representar uma oportunidade para os investidores.
Embora a correlação com os índices dos Estados Unidos possa impactar o Ibovespa, Ferreira minimiza os riscos, ressaltando que as correções podem ser aproveitadas. Ele conclui que o cenário atual ainda oferece um grande potencial de valorização para as ações brasileiras, mesmo após o recente rally.