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Inflação nos EUA pode subir com juros baixos e dólar desvalorizado, alerta gestor

Luiz Eduardo Portella alerta que a inflação pode ultrapassar a meta de 2% e chegar a 3% em 2024, com riscos de uma bolha de ativos.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • Luiz Eduardo Portella, sócio-fundador da Novus Capital, prevê uma “reaceleração” da inflação nos Estados Unidos em 2024.
  • A expectativa é impulsionada por juros mais baixos, desvalorização do dólar e aumento das tarifas de importação.
  • O Federal Reserve (Fed) enfrenta pressão política e fiscal, o que pode resultar em uma bolha de ativos.
  • Portella alerta que a inflação pode fechar 2024 em torno de 3%, acima da meta de 2%.
  • Ele destaca que cortes de juros podem estimular o mercado de ações, mas também aumentar o risco de uma reversão rápida da política monetária.

A inflação nos Estados Unidos deve reacelerar em 2024, segundo Luiz Eduardo Portella, sócio-fundador da Novus Capital. Essa previsão é impulsionada por uma combinação de juros mais baixos, desvalorização do dólar e aumento das tarifas de importação. Portella destacou que o Federal Reserve (Fed) enfrenta pressão política e fiscal, o que pode resultar em uma bolha de ativos.

Durante sua participação no podcast Stock Pickers, Portella observou que a agenda econômica do presidente Donald Trump pode intensificar os riscos inflacionários. Ele afirmou que o Fed pode ser forçado a reduzir os juros, o que, em sua visão, pode “turbinar” a economia em vez de conter excessos. O especialista comparou a situação a um cenário caótico, onde um presidente ameaça demitir o chefe do Banco Central e exige cortes de juros publicamente.

Portella alertou que, mesmo com sinais de crescimento, a inflação pode fechar 2024 em torno de 3%, superando a meta de 2%. Ele também mencionou que, no início de 2025, a inflação pode continuar a acelerar. A postura do Fed, segundo ele, pode gerar efeitos contraditórios: enquanto os cortes de juros estimulam o mercado de ações, também aumentam o risco de uma reversão rápida da política monetária.

O ambiente de dólar fraco pode favorecer mercados emergentes, como o Brasil, mas a valorização excessiva dos ativos pode refletir mais estímulo do que fundamentos sólidos. Portella enfatizou a importância de monitorar a inflação de perto, mesmo diante de um cenário otimista no curto prazo.

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