- Ray Dalio, fundador da Bridgewater, afirmou que o ouro e as moedas não-fiat se tornarão melhores reservas de valor devido à desvalorização das moedas e ao aumento da dívida global.
- Durante o FutureChina Global Forum 2025, ele destacou a insustentabilidade da dívida dos Estados Unidos, que já é seis vezes maior que a receita do governo.
- Dalio sugeriu que investidores alocassem 10% de seus portfólios em ouro como forma de diversificação.
- Ele mencionou que o governo dos Estados Unidos precisaria emitir mais $12 trilhões em dívidas para cobrir um déficit de $2 trilhões, mas a demanda do mercado não sustenta essa oferta.
- A crescente influência da moeda chinesa no comércio global pode impactar a predominância do dólar, que ainda é utilizado como meio de troca.
Ray Dalio, fundador da Bridgewater, alertou que o ouro e as moedas não-fiat se tornarão reservas de valor mais robustas devido aos riscos de desvalorização das principais moedas, especialmente em meio ao aumento da dívida global. Durante sua participação no FutureChina Global Forum 2025, Dalio destacou que a dívida dos EUA se tornou insustentável, o que pode levar a uma crise fiscal significativa.
O economista enfatizou que o excesso de gastos do governo dos EUA e a crescente dívida, que já é seis vezes maior do que a receita, criam um cenário preocupante. Ele sugeriu que investidores considerem alocar 10% de seus portfólios em ouro como forma de diversificação. A situação fiscal não é exclusiva dos EUA, com países como França, Japão e China também enfrentando riscos semelhantes.
Dalio observou que, apesar da depreciação do dólar em relação a outras moedas, estas também perderam valor em comparação ao ouro, que se tornou a segunda maior moeda de reserva global. Ele mencionou que o governo dos EUA precisaria emitir mais $12 trilhões em dívidas para cobrir um déficit de $2 trilhões e outros compromissos financeiros, mas a demanda do mercado não é suficiente para sustentar tal oferta.
Além disso, Dalio propôs que os legisladores reduzam o déficit fiscal para 3% do PIB, mas a resistência política tem dificultado essa medida. Embora o dólar continue a ser utilizado como meio de troca, a crescente influência da moeda chinesa no comércio global pode afetar sua predominância.