- Uma pesquisa da Nexus indica que 63% dos brasileiros das classes A, B e C estão preocupados com o futuro financeiro.
- Apenas 2% dos entrevistados afirmaram não ter preocupações financeiras.
- Entre os jovens de 16 a 24 anos, 84% expressaram aflição em relação a questões financeiras.
- O estudo entrevistou 1.010 pessoas em todas as 27 Unidades da Federação.
- A pesquisa revelou que 64% da população dessas classes não consegue poupar, com 48% pagando contas, mas sem sobra de dinheiro.
Uma pesquisa recente da Nexus revelou que 63% dos brasileiros das classes A, B e C estão preocupados com seu futuro financeiro. Apenas 2% dos entrevistados afirmaram não ter nenhuma preocupação. Os jovens, especialmente, demonstram maior aflição: 84% dos entrevistados entre 16 e 24 anos expressaram preocupações financeiras.
O estudo, intitulado “A relação dos brasileiros com dinheiro”, entrevistou 1.010 cidadãos em todas as 27 Unidades da Federação. Segundo Marcelo Tokarski, CEO da Nexus, a soma dos que não conseguem poupar (48%) com os que precisam de ajuda (11%) ou atrasam contas (5%) resulta em 64% da população das classes A, B e C sem capacidade de economizar. Essa situação os torna mais vulneráveis a imprevistos financeiros.
A aposentadoria é outra preocupação significativa, com 33% dos entrevistados expressando grande apreensão. Entre os que estão muito preocupados, 46% são jovens e 43% pertencem à classe A. Em contraste, apenas 28% dos que têm 60 anos ou mais afirmaram não se preocupar com a aposentadoria.
A pesquisa também revelou que quase metade (48%) dos brasileiros das classes A, B e C consegue pagar suas contas, mas não sobra dinheiro. O percentual é ainda maior entre os jovens (55%) e os moradores do Sudeste (53%). No Nordeste, 7% dos entrevistados relataram que precisam deixar contas para o mês seguinte devido à falta de recursos.
Dívidas são uma realidade para muitos: apenas 27% dos brasileiros das classes A, B e C não possuem dívidas. Metade (51%) tem dívidas no cartão de crédito, enquanto 28% possuem empréstimos pessoais. A presença de dívidas impacta diretamente a capacidade de poupança: 42% dos que não têm dívidas conseguem guardar dinheiro, enquanto esse número cai para 27% entre os endividados.