- No primeiro semestre de 2025, o setor de seguros no Brasil registrou um aumento de 8,7% nas indenizações, totalizando R$ 268 bilhões devolvidos a consumidores e empresas.
- A arrecadação acumulada, excluindo a Saúde Suplementar, apresentou uma queda de 1,7%, somando R$ 206,1 bilhões.
- Este é o primeiro resultado negativo na arrecadação em cinco anos, desde o início da pandemia de COVID-19.
- A arrecadação total, incluindo prêmios de seguros e contribuições para planos de previdência, alcançou R$ 376,7 bilhões, com crescimento de 4,2% em relação ao ano anterior.
- A queda nas contribuições para novos planos de Previdência Aberta foi de 14,1%, refletindo uma mudança nas prioridades dos consumidores.
No primeiro semestre de 2025, o setor de seguros no Brasil enfrentou um cenário misto, com um aumento de 8,7% nas indenizações, totalizando R$ 268 bilhões devolvidos a consumidores e empresas. Apesar desse crescimento nas indenizações, a arrecadação acumulada apresentou uma queda de 1,7%, somando R$ 206,1 bilhões, excluindo a Saúde Suplementar. Este é o primeiro resultado negativo em cinco anos, desde o início da pandemia de COVID-19.
Os dados, fornecidos pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), mostram que a arrecadação total, incluindo prêmios de seguros e contribuições para planos de previdência, alcançou R$ 376,7 bilhões, um crescimento de 4,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, o desempenho negativo na arrecadação foi influenciado principalmente pelos planos de Previdência Aberta, que registraram uma queda de 14,1% nas contribuições.
Desempenho do Setor
O contraste entre o aumento nas indenizações e a queda na arrecadação reflete uma mudança significativa no comportamento do mercado. Enquanto os resgates e benefícios pagos avançaram 17,3%, as contribuições para novos planos diminuíram, indicando uma possível mudança nas prioridades dos consumidores.
Esse cenário pode sinalizar uma adaptação do setor às novas realidades econômicas e comportamentais dos segurados. A recuperação econômica pós-COVID-19 havia impulsionado o setor, mas agora, com a desaceleração da arrecadação, os desafios se intensificam. A expectativa é que as seguradoras reavaliem suas estratégias para se adaptarem a esse novo contexto.