- O Federal Reserve (Fed) anunciou uma redução de 0,25 ponto percentual nas taxas de juros, a primeira desde dezembro de 2024.
- Os principais índices de ações dos Estados Unidos fecharam em alta, com o Dow Jones subindo 172,85 pontos, alcançando um novo recorde de 46.315,27 pontos.
- O S&P 500 avançou 0,49%, fechando em 6.664,36 pontos, e o Nasdaq Composite registrou alta de 0,72%, encerrando em 22.631,48 pontos.
- O Russell 2000, que reúne empresas de menor capitalização, recuou 0,7%, mas acumulou ganhos de 2,2% na semana.
- As ações da Tesla e da Apple se destacaram, subindo 7,6% e 4,8%, respectivamente, impulsionadas pelo lançamento do iPhone 17.
Os principais índices de ações dos Estados Unidos encerraram a sexta-feira em alta, impulsionados pela decisão do Federal Reserve (Fed) de reduzir as taxas de juros em 0,25 ponto percentual. Esta foi a primeira queda nas taxas desde dezembro de 2024. O Dow Jones subiu 172,85 pontos, ou 0,37%, alcançando um novo recorde de 46.315,27 pontos. O S&P 500 avançou 0,49%, fechando em 6.664,36 pontos, enquanto o Nasdaq Composite registrou alta de 0,72%, encerrando em 22.631,48 pontos.
O Russell 2000, que reúne empresas de menor capitalização, recuou 0,7% após atingir uma máxima histórica no início da sessão, mas acumulou ganhos de 2,2% na semana, marcando a sétima alta consecutiva. A decisão do Fed, embora esperada, trouxe volatilidade inicial aos mercados. O presidente Jerome Powell descreveu a medida como um “corte na gestão de risco” e indicou que novas reduções podem ser necessárias para sustentar a atividade econômica.
Desempenho Semanal
No acumulado da semana, o S&P 500 subiu 1,2%, o Dow Jones avançou 1% e o Nasdaq ganhou 2,2%. Analistas destacam que esse movimento reflete a expectativa de continuidade do ciclo de flexibilização monetária e os efeitos positivos sobre os lucros corporativos. Mark Hackett, estrategista-chefe de mercado da Nationwide, observou que setembro costuma ser um mês de quedas, mas o desempenho atual desafia essa tendência histórica.
As ações da Tesla se destacaram, avançando 7,6% na semana, enquanto a Apple subiu 4,8%, impulsionada pelo lançamento do iPhone 17. O mercado, que já subiu 35% desde março, é sustentado por fundamentos e fatores técnicos, mas um período de consolidação não pode ser descartado.