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Brasil enfrenta risco de crise futura com juros altos, alerta Rubens Menin

Rubens Menin alertou que a taxa Selic elevada pode resultar em crise e perda de competitividade, com cortes previstos apenas para 2026.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Empresário critica a alta taxa de juros no país e menciona que o corte depende de mudanças macroeconômicas, especialmente no campo fiscal (Foto: Reprodução)
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  • Rubens Menin criticou as altas taxas de juros no Brasil durante o Inter Invest Summit, realizado em Belo Horizonte no dia 20 de setembro de 2025.
  • Ele afirmou que a taxa Selic, atualmente em 15% ao ano, pode levar o país a uma crise e à perda de competitividade.
  • Menin destacou que o Brasil está há mais de três anos com a taxa acima de dois dígitos, uma das mais altas do mundo.
  • O empresário mencionou que o Brasil deve esperar até 2026 para cortes significativos nas taxas, enquanto outras economias já iniciaram reduções.
  • Ele ressaltou a importância de um ambiente macroeconômico favorável e do equilíbrio fiscal para a diminuição das taxas de juros.

O empresário Rubens Menin manifestou sua preocupação com as altas taxas de juros no Brasil durante o Inter Invest Summit, realizado em Belo Horizonte no último sábado (20). Ele afirmou que a atual taxa Selic, que se mantém em 15% ao ano, é um fator que pode levar o país a uma crise futura e à perda de competitividade. Menin destacou que o Brasil está há mais de três anos com a taxa básica de juros acima de dois dígitos, o que o coloca entre os países com as maiores taxas reais do mundo.

Durante o evento, Menin criticou a defasagem do Brasil em relação a outras economias que já iniciaram cortes nas taxas de juros. Ele mencionou que, enquanto o Federal Reserve dos Estados Unidos cortou sua taxa em 0,25 ponto percentual, o Brasil deve esperar até 2026 para ver qualquer redução significativa. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve a taxa em 15% na última reunião, sinalizando que a incerteza econômica exige cautela.

Menin ressaltou que não é viável cortar juros sem um ambiente macroeconômico favorável. Ele defendeu a necessidade de um equilíbrio fiscal e a redução do déficit público como condições essenciais para a diminuição das taxas. O empresário enfatizou que juros altos afetam todos, independentemente da situação financeira, e que é crucial criar as condições necessárias para que o Brasil possa acompanhar as tendências globais de redução de juros.

O evento, que marca a abertura do banco fundado por Menin, também contou com a presença de outros investidores e especialistas do setor. Ele é conhecido por sua atuação em diversos segmentos, incluindo a fundação da MRV e a participação na CNN Brasil.

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