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Brasil deve evitar erros do passado e buscar austeridade para o futuro econômico

Armínio Fraga alerta que a polarização política e a dominância fiscal podem impedir o crescimento econômico e a recuperação da inflação no Brasil

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, afirmou que o Brasil ainda não está em uma trajetória de crescimento sustentável.
  • Ele criticou a narrativa de austeridade fiscal, destacando o aumento do gasto público e a pressão sobre a política monetária.
  • Fraga ressaltou a necessidade de reformas e um ambiente fiscal favorável para estimular o crescimento econômico.
  • O economista alertou sobre os riscos da polarização política, que pode dificultar avanços.
  • Ele destacou que a queda da inflação e da taxa de juros depende do equilíbrio fiscal e que a dominância fiscal é um risco a ser evitado.

O ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, afirmou que o Brasil ainda está longe de uma trajetória de crescimento sustentável. Em entrevista ao programa Outliers InfoMoney, ele criticou a narrativa de austeridade fiscal que não se concretizou, destacando o aumento do gasto público e a pressão sobre a política monetária.

Fraga enfatizou a importância de reformas e um ambiente fiscal favorável para impulsionar o crescimento econômico. Ele alertou sobre os riscos da polarização política, que pode comprometer avanços futuros. Se o cenário fiscal e institucional melhorar, o mercado reagirá positivamente, aumentando investimentos e permitindo que o Brasil se integre à produtividade global.

O economista reconheceu os progressos em reformas como a trabalhista, a da Previdência e a tributária, mas ressaltou que a polarização excessiva pode ser um obstáculo. Fraga acredita que um “centro político” pode ser crucial para a aprovação de medidas relevantes, afirmando que o Congresso pode reagir se houver responsabilidade política.

Sobre a inflação e a taxa de juros, Fraga observou que a queda para níveis mais aceitáveis depende do equilíbrio fiscal. Ele destacou que a desaceleração econômica é uma consequência das taxas elevadas e da incerteza atual. A dominância fiscal, onde a política monetária perde eficácia devido ao desequilíbrio das contas públicas, é um risco que o Brasil deve evitar. Fraga concluiu que não há exemplos de países que conseguiram crescer com políticas monetárias restritivas e fiscais expansionistas simultaneamente.

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