Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Varejo planeja aumentar investimentos no Natal e reduzir na Black Friday deste ano

Varejistas priorizarão vendas de Natal em vez de Black Friday, buscando evitar a canibalização das vendas e enfrentando margens de lucro menores.

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Movimentação em loja da região da 25 de Março durante a Black Friday de 2024 (Foto: Reprodução)
0:00 0:00
  • A Black Friday no Brasil, que ocorre na última sexta-feira de novembro, terá mudanças em 2024.
  • Varejistas planejam reduzir investimentos em propaganda para priorizar as vendas de Natal.
  • A decisão é motivada por margens de lucro menores e estoques elevados, segundo Daniel Sakamoto, gerente executivo da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
  • Produtos de tecnologia e eletrônicos continuarão em destaque, mas a percepção dos consumidores sobre os descontos está mudando.
  • Apesar da cautela, o varejo espera um aumento de 7,3% nas contratações para o fim do ano, com a abertura de 118 mil vagas.

A Black Friday no Brasil, marcada para a última sexta-feira de novembro, está passando por mudanças significativas em 2024. Varejistas brasileiros planejam reduzir investimentos em propaganda para essa data, priorizando as vendas de Natal. A decisão surge em meio a margens de lucro menores e estoques elevados, conforme análise de Daniel Sakamoto, gerente executivo da CNDL.

Os consumidores brasileiros têm utilizado a Black Friday para antecipar compras de Natal, aproveitando descontos e a primeira parcela do 13º salário. No entanto, a estratégia dos varejistas está mudando. “Muitos varejistas vão tirar um pouco da força de mídia da data, para dar maior foco ao Natal,” afirma Sakamoto. A ideia é evitar que a Black Friday canibalize as vendas de dezembro, que costumam ter margens mais altas.

Produtos de tecnologia e eletrônicos ainda devem ter destaque na Black Friday, mantendo seu pico de vendas anual. Entretanto, a percepção dos consumidores sobre os descontos tem mudado. Muitos já não se sentem tão atraídos pelas promoções, e alguns itens até apresentam aumento de preços. A insatisfação com as ofertas é um tema delicado entre os varejistas, que temem perder clientes para a concorrência.

O cenário econômico também influencia as decisões do varejo. Com a alta dos juros e a pressão de grandes marketplaces, muitos varejistas enfrentam margens reduzidas. “Não vale brigar por preço para vender muito na Black Friday e pouco no Natal,” destaca Sakamoto. Apesar disso, o varejo espera um fim de ano animador, com a abertura de 118 mil vagas para o período, um aumento de 7,3% em relação ao ano anterior.

Os empresários estão cautelosos, com 59% afirmando que não contratarão para o fim do ano, citando a instabilidade econômica como principal motivo. “Boas notícias geram consumo,” conclui Sakamoto, ressaltando que as expectativas para o último trimestre são positivas, mas dependem da confiança do consumidor.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais