- As ações da Kenvue, fabricante do Tylenol, caíram 7,47% na Bolsa de Nova York em 22 de outubro.
- A queda foi provocada por uma reportagem do Washington Post sobre uma recomendação do governo Trump para que gestantes evitem o uso de paracetamol, devido a uma suposta ligação com o autismo.
- O presidente Donald Trump confirmou que seu governo está avaliando essa relação, embora não existam evidências científicas que a sustentem.
- A Kenvue defendeu que mais de uma década de pesquisas confirma a segurança do paracetamol, com apoio de órgãos regulatórios.
- O governo Trump também planeja promover o uso de leucovorina como possível tratamento para o autismo, o que pode gerar novas discussões sobre a condição.
As ações da Kenvue, fabricante do Tylenol, caíram 7,47% na Bolsa de Nova York nesta segunda-feira, 22 de outubro. A queda foi impulsionada por uma reportagem do Washington Post que revelou que o governo Trump recomenda que gestantes evitem o uso do paracetamol, princípio ativo do medicamento, devido a uma suposta associação com o autismo.
O presidente Donald Trump confirmou que seu governo está avaliando a relação entre o uso do Tylenol por mulheres grávidas e o risco de autismo. Atualmente, não existem evidências científicas que sustentem essa ligação, e o paracetamol é considerado seguro por autoridades como o FDA e a Anvisa. Desde o início de setembro, quando surgiram as primeiras notícias sobre essa avaliação, as ações da Kenvue já acumulam uma queda superior a 10%.
Em um comunicado, a Kenvue defendeu que “evidências científicas independentes e sólidas” não apoiam a hipótese de que o uso do analgésico esteja relacionado ao autismo. A empresa ressaltou que mais de uma década de pesquisas, validadas por órgãos regulatórios, confirmam a segurança do paracetamol.
Além disso, o governo Trump também planeja promover o uso de leucovorina como um possível tratamento para o autismo, o que pode gerar novas discussões sobre a abordagem de tratamentos e medicamentos para a condição. A recomendação de evitar o Tylenol, exceto em casos de febre, pode impactar significativamente o mercado e a percepção pública sobre o medicamento.