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Baixa confiança interpessoal eleva custos de transações no Brasil

Golpe da troca de cartões gera prejuízos e destaca a falta de confiança nas transações financeiras no Brasil. A Febraban alerta sobre a prática.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Golpe da troca de cartão motivou campanha educativa da Febraban (Foto: Reprodução)
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  • O golpe da troca de cartões tem se tornado comum no Brasil, causando prejuízos a consumidores.
  • Um relato recente mostra um cliente que, após um show, teve seu cartão trocado por um vendedor, recebendo o cartão de outra pessoa.
  • O cliente percebeu a troca ao tentar realizar uma compra e notou que o cartão não era o seu.
  • Apenas sete por cento dos brasileiros confiam na maioria das pessoas, refletindo a baixa confiança interpessoal no país.
  • A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) já alertou sobre essa prática, destacando a importância da vigilância nas transações financeiras.

Um novo golpe tem se espalhado pelo Brasil, conhecido como golpe da troca de cartões, que tem gerado prejuízos a consumidores desavisados. Um relato recente ilustra como um vendedor trocou o cartão de um cliente por outro idêntico, resultando em frustração e perda financeira.

Na manhã seguinte a um show, um homem tentou comprar uma Coca-Cola e teve seu cartão recusado. Ao verificar, percebeu que o cartão que tinha em mãos não era o seu, mas sim o de uma mulher chamada Ana. O cliente suspeita que o vendedor tenha trocado os cartões durante a transação. Esse tipo de fraude tem se tornado comum, especialmente em um cenário onde a confiança interpessoal é baixa. Apenas 7% dos brasileiros acreditam que podem confiar na maioria das pessoas, uma das taxas mais baixas do mundo.

A situação destaca a necessidade de maior vigilância nas transações financeiras. O cliente, ao perceber o golpe, refletiu sobre como a falta de confiança leva a um ciclo de desconfiança, onde é preciso verificar não apenas o cartão, mas também o nome impresso nele. A Febraban, entidade que representa os bancos, já produziu um vídeo alertando sobre essa prática.

Além disso, a baixa confiança interpessoal está associada a custos de transação elevados. Em um ambiente onde fraudes são comuns, a cooperação entre correntistas e instituições financeiras se torna essencial. O banco, ao lidar com essas situações, deve socializar as perdas e criar um sistema que proteja os clientes de fraudes, evitando que novos golpes ocorram.

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