- O Banco Safra lançou a stablecoin Safra Dólar, pareada ao dólar, em parceria com a empresa Hamsa.
- O ativo visa facilitar a dolarização de patrimônio e estará disponível para pessoas físicas e jurídicas pelo aplicativo do banco.
- A gestão e custódia da criptomoeda serão feitas internamente, sem necessidade de conta no exterior.
- O investimento mínimo para adquirir o Safra Dólar é de R$ 1 mil, e a liquidez será do tipo D+1, ou seja, as operações serão processadas no dia seguinte.
- O lançamento se insere em um contexto de crescente interesse institucional em stablecoins no Brasil, seguindo iniciativas de outros bancos como o BTG Pactual.
O Banco Safra lançou no último sábado, 20, a stablecoin Safra Dólar, pareada ao dólar, em colaboração com a empresa Hamsa. O novo ativo visa facilitar a dolarização de patrimônio e será acessível tanto para pessoas físicas quanto jurídicas através do aplicativo do banco.
A stablecoin é apresentada como o “primeiro criptoativo com a solidez do Safra e a força do dólar”. O banco destaca que a gestão e custódia das unidades da criptomoeda serão realizadas internamente, sem a necessidade de abertura de conta no exterior. O investimento mínimo para adquirir o Safra Dólar é de R$ 1 mil.
Liquidez e Lastro
Embora as criptomoedas geralmente ofereçam liquidez rápida, o Safra Dólar terá liquidez do tipo D+1, ou seja, as operações serão processadas no dia útil seguinte à ordem do investidor. O banco informa que cada operação de stablecoin será lastreada por operações de dólar de curto prazo, garantindo a paridade e a liquidez do ativo.
Com essa iniciativa, o Safra se junta a outros bancos brasileiros, como o BTG Pactual, que lançou a stablecoin BTG Dol em 2023. O crescente interesse institucional em criptomoedas, especialmente aquelas pareadas ao dólar, reflete uma tendência no mercado financeiro. Recentemente, o Itaú também manifestou interesse em desenvolver sua própria stablecoin.
Contexto do Mercado
O lançamento do Safra Dólar ocorre em um cenário onde as stablecoins dominam o mercado, com destaque para a USDT da Tether e a USDC da Circle. Em julho deste ano, os Estados Unidos aprovaram uma regulação específica para esses ativos, o que pode influenciar ainda mais o crescimento desse segmento no Brasil.