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Brasil enfrenta necessidade de ajuste fiscal de R$ 250 bilhões, afirma Mansueto Almeida

Economista alerta que o Brasil precisa de um ajuste fiscal de R$ 250 bilhões para evitar uma trajetória insustentável da dívida pública.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Mansueto Almeida, ex-secretário do Tesouro Nacional (Foto: Reprodução)
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  • O Brasil enfrenta um déficit nominal projetado de 8,5% do PIB até o final do atual governo.
  • O economista Mansueto Almeida, do BTG Pactual, afirmou que o país precisa de um ajuste fiscal de R$ 250 bilhões.
  • Ele destacou a trajetória insustentável da dívida brasileira e a necessidade de controlar despesas obrigatórias.
  • Desde 2018, o gasto com pessoal caiu de 4,3% para 3,3% do PIB, mas Almeida acredita que o ajuste nessa área já foi realizado.
  • O controle das despesas obrigatórias, que incluem a valorização do salário mínimo, é essencial para a sustentabilidade fiscal do país.

O Brasil enfrenta um desafio fiscal significativo, com um déficit nominal projetado para alcançar 8,5% do PIB até o final do atual governo. Mansueto Almeida, economista do BTG Pactual e ex-Secretário do Tesouro Nacional, afirmou que o país precisa de um ajuste fiscal de R$ 250 bilhões para equilibrar suas contas públicas. A declaração foi feita durante um evento em São Paulo nesta segunda-feira.

Mansueto destacou que, enquanto países como Estados Unidos, Inglaterra e França lidam com déficits entre 5% e 6% do PIB, o Brasil se destaca negativamente. Ele alertou sobre a trajetória insustentável da dívida brasileira, enfatizando a necessidade de controlar as despesas obrigatórias. Segundo ele, se o crescimento dessas despesas não for contido, a solução poderá passar por um aumento da carga tributária, o que provavelmente não será aceito pelo Congresso.

Despesas Obrigatórias e Ajustes Necessários

O economista ressaltou que qualquer governo que assumir em 2027 terá que enfrentar a questão das despesas obrigatórias, que incluem a política de valorização do salário mínimo. Essa valorização impacta diversos benefícios sociais, tornando o debate fiscal ainda mais complexo. Mansueto afirmou que o controle dessas despesas não se resolverá apenas com uma reforma administrativa.

Desde 2018, o gasto com pessoal caiu de 4,3% para 3,3% do PIB no final do governo Bolsonaro, mas ele acredita que a maior parte do ajuste nessa área já foi realizada. O foco agora deve ser em outros componentes do gasto público, que estão intimamente ligados a programas sociais, mas que nem sempre beneficiam as famílias mais pobres.

A análise de Mansueto Almeida revela a urgência de um debate fiscal mais amplo, que vá além das reformas tradicionais, para garantir a sustentabilidade das contas públicas brasileiras.

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