- O Banco Central manteve a taxa Selic em 15% ao ano, seguindo uma política monetária restritiva.
- A decisão foi anunciada na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
- O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, expressou preocupação com a manutenção prolongada da taxa.
- Durigan destacou a queda de R$ 2,4 bilhões na arrecadação de tributos, refletindo a desaceleração econômica causada pelos altos juros.
- Apesar dos desafios, a Fazenda manterá sua trajetória de despesas para este e o próximo ano.
O Banco Central decidiu manter a taxa Selic em 15% ao ano, uma medida que reflete uma política monetária restritiva. A decisão foi anunciada durante a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e já era esperada por analistas econômicos.
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, expressou sua preocupação com a manutenção prolongada dessa taxa. Ele destacou que a política monetária restritiva pode impactar negativamente a arrecadação de tributos e as projeções fiscais para os anos de 2025 e 2026. Durante a coletiva de imprensa sobre o relatório de avaliação de receitas e despesas do 4º bimestre, Durigan afirmou que a queda de R$ 2,4 bilhões na arrecadação reflete a desaceleração econômica provocada pelos altos juros.
Durigan enfatizou que a taxa de juros elevada está causando um desaquecimento na economia, o que já se reflete em diversos tributos administrados pela Receita Federal. Ele admitiu que a situação é preocupante, especialmente em relação à perda de receita, mas garantiu que não haverá mudanças nos planos da Fazenda para o próximo ano.
A desaceleração econômica é um fato, e a preocupação com a receita fiscal é significativa, pois pode alterar as projeções que o governo tem trabalhado. Contudo, Durigan reafirmou que a Fazenda manterá sua trajetória de despesas para este e o próximo ano, apesar dos desafios impostos pela política monetária atual.