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Marca líder de motos aquáticas no Brasil fatura R$ 2 bilhões sem ser dona da JetSki

BRP planeja expandir a operação de Estabelecimentos de Aluguel de Moto Aquática, visando aumentar o número de unidades para cinquenta em três anos.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Michael Codd, gerente geral da BRP para a América Latina, fala sobre a maturidade do mercado na região em comparação com os Estados Unidos e a Europa (Foto: Reprodução)
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  • O Brasil se tornou o segundo maior mercado global da Sea-Doo em 2024, superando Austrália e Canadá.
  • A marca, da canadense BRP, detém mais de 90% das vendas de motos aquáticas no país, gerando cerca de R$ 2 bilhões anualmente.
  • O crescimento é impulsionado pela nova regulamentação da Marinha, que permite o funcionamento dos Estabelecimentos de Aluguel de Moto Aquática (EAMA).
  • A BRP planeja expandir o número de EAMAs de quatro para 50 unidades em três anos, oferecendo suporte logístico e treinamento.
  • Além da Sea-Doo, a BRP também busca aumentar a presença da marca Can-Am no Brasil, focando em veículos off-road, aproveitando o potencial do mercado.

O Brasil se consolidou como o segundo maior mercado global da Sea-Doo em 2024, superando países como Austrália e Canadá. A marca, pertencente à canadense BRP, detém mais de 90% das vendas de motos aquáticas no país, movimentando cerca de 2 bilhões de reais anualmente. O crescimento acelerado do setor é impulsionado por uma nova regulamentação da Marinha, que introduziu os Estabelecimentos de Aluguel de Moto Aquática (EAMA), permitindo que turistas pilotem motos aquáticas com uma licença provisória após um breve curso.

A BRP, que começou suas operações no Brasil nos anos 1970, agora conta com 83 pontos de venda em todos os estados. Michael Codd, general manager da BRP para a América Latina, destaca que a empresa investe em comunidade e experiência, criando um ecossistema que fideliza os clientes. Eventos como passeios organizados pelo Sea-Doo Social Club atraem entusiastas de todo o país, demonstrando a força da marca.

Expansão e Inovação

O modelo EAMA visa facilitar o acesso ao produto, permitindo que potenciais compradores experimentem as motos antes de decidir pela compra. Atualmente, existem quatro operadores em funcionamento, com a meta de expandir para 50 unidades em três anos. O investimento inicial é subsidiado pela BRP, que oferece suporte logístico e treinamento aos novos operadores.

Além da Sea-Doo, a BRP também planeja expandir sua marca Can-Am no Brasil, focando em veículos off-road. Com 80% das ruas brasileiras sendo de terra, o potencial para veículos como quadriciclos e side-by-sides é significativo. O Can-Am Defender, um utilitário ideal para o agronegócio, já mostra aceitação crescente entre os produtores rurais.

A estratégia da BRP combina a exclusividade das concessionárias com um forte suporte ao cliente, visando consolidar sua presença no mercado. A empresa acredita que, assim como na divisão de motos aquáticas, o crescimento da Can-Am será impulsionado pela experiência prática e pela inovação no setor.

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