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Alimentação saudável ainda consome 80% do salário mínimo, apesar da queda da inflação

Custo da cesta NEBIN para alimentação saudável é de R$ 408, e 24% da população não consegue pagá-la, apesar da deflação em alimentos.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Alimentação saudável ainda custa caro (Foto: Reprodução)
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  • A inflação no Brasil afeta a alimentação saudável, especialmente para famílias de menor renda.
  • Em agosto, a cesta NEBIN, que representa uma dieta saudável, custou R$ 408, mas 24% da população não consegue pagar.
  • Apesar da deflação de 0,11% na inflação geral, os custos de serviços essenciais continuam altos.
  • Para famílias de até três pessoas, o gasto necessário para uma alimentação saudável é de R$ 1.224, considerando o salário mínimo de R$ 1.518.
  • Alimentos saudáveis tiveram alta de 7,84% nos últimos doze meses, enquanto os ultraprocessados aumentaram 6,81%.

A inflação no Brasil continua a impactar a alimentação saudável das famílias, especialmente as de menor renda. Em agosto, a cesta NEBIN, que representa uma dieta saudável, custou R$ 408, mas 24% dos brasileiros ainda não conseguem arcar com esse valor. Apesar da deflação de 0,11% na inflação geral, os custos de serviços essenciais seguem pressionando o orçamento familiar.

Para famílias de até três pessoas, o gasto necessário para uma alimentação saudável chega a R$ 1.224, considerando que o salário mínimo é de R$ 1.518. A cesta NEBIN é composta principalmente por alimentos in natura e minimamente processados, como frutas, legumes, cereais, ovos, pescados e carnes frescas. Embora a cesta tenha registrado uma leve queda de R$ 415 para R$ 408, os alimentos saudáveis enfrentam uma alta de 7,84% nos últimos doze meses, enquanto os ultraprocessados aumentaram 6,81%.

Desigualdade na Inflação

O Boletim Mensal de Monitoramento da Inflação de Alimentos, do Instituto Pacto Contra a Fome, destaca que a deflação no grupo de Alimentos e Bebidas foi de -0,46% em agosto, com uma redução mais significativa para as famílias de menor renda, que registraram INPC de -0,54%. No entanto, essa redução não é sentida de forma igualitária, pois itens como aluguel, plano de saúde e gás de botijão continuam a elevar os custos.

Ricardo Mota, gerente de Inteligência Estratégica do Pacto Contra a Fome, alerta que 24% da população não consegue pagar por uma dieta saudável. Ele enfatiza a necessidade urgente de políticas públicas que estabilizem os preços e garantam acesso à alimentação adequada e sustentável. A situação evidencia a complexidade da inflação, que afeta desigualmente as diferentes faixas de renda, exigindo atenção redobrada das autoridades.

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