- Os bancos brasileiros tiveram alta na Bolsa em 23 de outubro, impulsionados pela expectativa de um encontro entre o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.
- As ações do Banco do Brasil subiram 2,23% e as do Itaú avançaram 1,72%. Santander e Bradesco também registraram altas de 1,08% e 0,56%, respectivamente.
- O movimento positivo ocorreu após uma queda nas ações dos bancos na sessão anterior, devido a novas sanções da Lei Magnitsky impostas pelos Estados Unidos.
- A nova punição atingiu Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
- Nos últimos meses, os cinco maiores bancos listados na B3 perderam R$ 18,7 bilhões em valor de mercado, refletindo incertezas em relação às sanções financeiras.
Os bancos brasileiros registraram um dia de alta na Bolsa nesta terça-feira, 23 de outubro, impulsionados pela expectativa de um encontro entre o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva. As ações do Banco do Brasil (BBAS3) subiram 2,23%, enquanto o Itaú (ITUB4) teve um avanço de 1,72%. O Santander (SANB11) e o Bradesco (BBCD4) também apresentaram altas de 1,08% e 0,56%, respectivamente.
Esse movimento positivo ocorre após uma sessão mista na segunda-feira, 22 de outubro, quando as ações do Itaú e do Banco do Brasil caíram 1,44% e 0,51%, respectivamente, devido a novas sanções da Lei Magnitsky impostas pelos EUA. A nova punição atingiu Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. A situação levou os bancos a buscarem reforços em sua atuação nos EUA, através da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN).
Expectativas de Encontro
Durante a Assembleia Geral da ONU, Trump comentou sobre a química positiva que sentiu ao se encontrar brevemente com Lula, afirmando que ambos concordaram em se encontrar na próxima semana. Essa perspectiva de diálogo entre os líderes dos dois países gerou otimismo no mercado financeiro.
Nos últimos meses, os cinco maiores bancos listados na B3 enfrentaram uma queda de R$ 18,7 bilhões em valor de mercado, refletindo a incerteza em relação às sanções financeiras. A decisão do ministro Flávio Dino, que limitou a aplicação da Lei Magnitsky no Brasil, trouxe novas preocupações para as instituições financeiras, que agora buscam estratégias de proteção contra possíveis sanções adicionais.
